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Saída de Nastás
é articulada até
por seus aliados
DA REPORTAGEM LOCAL
A preocupação pela participação do Brasil na Copa Davis é tão
grande que até aliados do presidente da CBT, Nelson Nastás, articulam seu afastamento, mesmo
que temporário, da entidade.
A estratégia é que Nastás peça licença e Francisco Nemésio de Albuquerque, o vice, assuma. Com
isso, os tenistas seriam convidados a atuar contra o Paraguai, entre os dias 9 e 11 de abril, pelo Zonal Americano da Davis.
"Com a atual administração da
CBT, estou fora da Copa Davis",
disse Gustavo Kuerten na terça.
Flávio Saretta, André Sá e Ricardo Mello tomaram a mesma atitude. Com a debandada, o capitão
Jaime Oncins, nomeado por Nastás em fevereiro, deixou o cargo.
Albuquerque, que afirma ser
amigo de Nastás há 12 anos, diz
que nomearia uma comissão com
três membros para atuar no caso
da Davis e se licenciaria. E diz já
ter definido os nomes: Helcio Ferreira Silva, presidente da Federação do Rio de Janeiro, Arnaldo
Gomes, da Brasiliense, e Jorge Lacerda Rosa, da Catarinense.
Os dois últimos são da oposição
e buscam uma assembléia geral
extraordinária para tentar o afastamento de Nastás, que já disse
que não irá renunciar e demonstra grande resistência à licença.
"O Helcio e o Arnaldo [Alves de
Souza Neto, de Mato Grosso] são
muito amigos do Nelson, mas não
conseguem conversar com ele sobre isso", afirmou Albuquerque.
"É necessária uma voz conciliatória para evitar o prejuízo na Davis", afirmou Souza Neto.
(FI)
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