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fôlego
São Paulo domina e vence clássico de coadjuvantes
Equipe faz 2 a 1 num apático Palmeiras e volta a ficar perto do G4 no Brasileiro
Com campanhas irregulares no Nacional, quarto jogo do ano entre os dois times leva só 22 mil ao Morumbi, menor público do confronto
Caio Guatelli/Folha Imagem
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O lateral Jorge Wagner, que foi responsável pela assistência para o primeiro gol do São Paulo contra o Palmeiras, salta sobre rival
MÁRVIO DOS ANJOS
RENAN CACIOLI
DA REPORTAGEM LOCAL
No Morumbi, o São Paulo fez
valer o mando de campo e a
promessa de determinação
contra o rival Palmeiras, que
mostrou muita apatia. Com isso, acabou vencendo um clássico entre duas equipes que ainda lutam para sair dos papéis de
coadjuvantes do Brasileiro.
Os comandados por Muricy
Ramalho, que começaram a rodada em oitavo lugar, venceram os rivais do Parque Antarctica por 2 a 1, gols de André Dias
e Éder Luis, com o zagueiro Jeci descontando para a equipe
de Vanderlei Luxemburgo.
O quarto jogo entre os dois times na temporada foi o que teve menor público, retrato da situação pouco empolgante das
equipes. Foram apenas 22.235
pagantes ontem no Morumbi,
enquanto o pior público no
Paulista havia sido de 27.680.
A vitória de ontem representou uma injeção de moral num
momento-chave do atual bicampeão brasileiro, que vinha
de dois empates e uma derrota
e agora soma 17 pontos. O próximo duelo do São Paulo será
na quarta, contra o Vitória, que
tem 20 e é outro rival direto na
luta pela vaga na Libertadores.
"É isso aí, o São Paulo está vivo no Brasileiro", afirmou Aloísio, ao deixar o gramado no fim.
"Pelo menos não vamos nos
distanciar mais dos líderes",
disse Rogério, que fora enfático
durante a semana sobre a necessidade de vitória no clássico.
A nota triste ficou por conta
de Borges, que caiu e teve uma
luxação do cotovelo esquerdo.
Já os alviverdes não conseguem repetir a vitoriosa campanha no Paulista e amargam a
terceira partida sem vencer.
Segurar o Palmeiras na perseguição ao líder Flamengo (26
pontos) foi a melhor revanche
tricolor ao evento do gás de pimenta no vestiário do Parque
Antarctica, que marcou a eliminação na semifinal do Campeonato Paulista. Mas os jogadores
evitaram o clima de vingança.
"Tínhamos que vencer, independentemente de ser um clássico. Por ser contra o Palmeiras, é mais gostoso. Mas não
tem vingança. Gosto de olhar
sempre para a frente", disse o
volante Hernanes.
Agora, o São Paulo está a apenas um ponto do Palmeiras,
mas a rodada não foi boa para
os paulistas como um todo,
uma vez que Cruzeiro e Grêmio
venceram e, com 21 pontos, são
respectivamente segundo e terceiro colocados. Até agora, só
um clube paulista, o Palmeiras,
terminou uma rodada dentro
da zona da Libertadores.
Para os são-paulinos, manteve-se a invencibilidade, agora
de 13 jogos, no Morumbi ante o
Palmeiras, que irá enfrentar
um Fluminense que começa a
ascender no Brasileiro. Ainda
na zona de rebaixamento do
torneio, a equipe carioca já soma duas vitórias consecutivas.
Do outro lado da tabela, o
Santos de Cuca se livrou de um
fiasco maior na Vila Belmiro ao
empatar em 2 a 2 com o Botafogo, que estreava Ney Franco no
comando. Num jogo em que
chegou a estar perdendo por 2 a
0, o técnico santista tirou Kléber Pereira do banco, e o centroavante encerrou um jejum
de oito jogos sem gols ao selar o
placar no litoral. O resultado,
porém, manteve o time alvinegro na penúltima colocação.
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