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Fatos inusitados marcam jogo contra anfitriã
DO ENVIADO A QINHUANGDAO
O primeiro jogo de um esporte coletivo do Brasil contra uma
seleção da China nos Jogos de
Pequim foi bizarro nos dois
bancos de reservas.
Pelo lado brasileiro, toda a
comissão técnica teve em suas
camisas o escudo da CBF, que
tem a gigante Nike como fornecedora de camisas, tampado
por esparadrapo para não infringir o regulamento olímpico.
Dentro de campo, o time joga
com uma camisa lisa.
Mas isso não foi nada comparado com o outro lado.
Afastado do cargo de treinador três semanas antes dos Jogos, o sérvio Ratomar Dujkovic
ficou no banco do time asiático.
Segundo a confederação chinesa, ele agora só "observa os adversários", enquanto o local
Yin Tiesheng é o verdadeiro
técnico -foi ele quem deu a entrevista obrigatória dos treinadores após jogos da Olimpíada.
Dujkovic fez cara de chefão
do time durante o primeiro
tempo, mas nem foi para o vestiário no intervalo -ficou no
campo, falando no telefone.
Apesar de opor um time virtualmente eliminado, a China,
e outro já classificado, o Brasil,
o confronto de ontem em Qinhuangdao teve clima quente.
Segundo Dunga, os chineses
provocaram o Brasil no intervalo com gritos exagerados e
batendo os pés no chão.
"Isso serviu de motivação para a gente. A China não atacou.
Para eles, foi sim um amistoso",
disse o treinador da seleção
brasileira. Jogadores confirmaram terem ficado irritados com
os chineses.
(PC)
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