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Ponte usa jovens em duelo com o Fortaleza
DA FOLHA CAMPINAS
E DA AGÊNCIA FOLHA
Na decisão diante do Fortaleza,
hoje, às 16h, no Moisés Lucarelli, a
Ponte Preta terá nada menos que
sete dos 11 titulares formados nas
categorias de base do clube.
Se empatar, a Ponte terá de torcer por uma derrota do Grêmio e
por um empate do Bahia. Com
um revés, estará rebaixada. Para o
Fortaleza, que tem dois pontos a
mais que o rival, basta o empate.
No ano em que a Ponte amargou sua pior crise na gestão do
presidente Sérgio Carnielli, com
deserções de 21 atletas, atraso de
salários, derrotas nos bastidores e
êxodo da torcida, os novatos têm
a missão de evitar o maior revés
do clube nos últimos 16 anos.
Para tanto, o clube tentou "blindar" os atletas, que estão concentrados desde quinta, tiveram a
presença em programas de TV
controlada e viram cada entrevista ser acompanhada de perto.
Para triunfar hoje, quando se
despede da Ponte, o técnico Abel
Braga terá de superar problemas
crônicos. Segundo o Datafolha,
seu time tem o terceiro pior passe
do torneio (78,4% de eficiência),
ganhou só 42,4% dos pontos em
casa e finaliza 12 vezes por jogo.
Abel Braga manterá o esquema
com três zagueiros e colocará
Adrianinho no lugar de Ângelo.
Também ameaçado, o Fortaleza
terá a volta dos meias Fernandão
e Dude. Sem desfalques, o técnico
Márcio Araújo optou por um esquema mais defensivo, com três
volantes (Dude, Dino e Richarlysson), tentando explorar erros do
rival. O presidente do clube, Jorge
Mota, pediu à PM um esquema de
segurança para a delegação e os
cerca de cem torcedores do time.
No retrospecto, em sete jogos
com a Ponte, o time perdeu cinco.
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