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Sob tensão, F-1 espera tribunal se pronunciar
DA REPORTAGEM LOCAL
Sob clima tenso, a Corte de
Apelações da FIA se reuniu ontem para julgar os recursos de
Ferrari, Red Bull, Renault e
BMW contra o difusor usado
por Brawn, Williams e Toyota.
A decisão será divulgada hoje
e pode mudar todo o Mundial,
que até agora tem domínio da
Brawn. Foram duas vitórias em
dois GPs, com Jenson Button, e
com o brasileiro Rubens Barrichello na vice-liderança.
Ross Brawn, proprietário da
escuderia líder do Mundial, diz
estar com a consciência tranquila por ter tentado dirimir
com outras equipes dúvidas do
regulamento técnico. "Nós
queríamos esclarecer as regras,
mas ninguém estava interessado", afirmou Brawn. "Agora
eles estão interessados. Espero
que o senso comum prevaleça."
Localizado abaixo do aerofólio, o difusor dá mais estabilidade aos monopostos, melhorando a pressão aerodinâmica.
Ferrari, Red Bull, Renault e
BMW reclamam de que a peça é
ilegal, já que cria um segundo
nível para a passagem do ar.
A alegação de Brawn, Williams e Toyota é que o regulamento permite a interpretação
usada por seus engenheiros.
Se a corte decidir pela legalidade dos difusores, as reclamantes terão de alterar o projeto aerodinâmico de seus carros.
"Se os difusores forem considerados legais, a Brawn será
praticamente inalcançável", já
afirmou o espanhol Fernando
Alonso, da Renault.
Mas o apêndice aerodinâmico pode ser proibido a partir do
GP da China, no próximo domingo. Nesse caso, Brawn, Williams e Toyota certamente
perderão rendimento.
Há, ainda, a possibilidade de
os três times que usam o difusor perderem todos os pontos.
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