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Brasileiras se recuperam e ficam em 7º lugar
DA REPORTAGEM LOCAL
O Brasil encerrou ontem sua
participação no Mundial de vôlei
da Alemanha na sétima posição.
A renovada equipe do técnico
Marco Aurélio Motta se recuperou das duas derrotas seguidas
sofridas na competição e bateu a
Bulgária em seu último jogo, por 3
a 0 (25/22, 25/22 e 25/21), em uma
hora e quatro minutos.
Este resultado repete a classificação obtida pelo país em 1990.
Naquele ano, a geração de Ana
Moser, Fernanda Venturini e cia.
ficou em sétimo em seu primeiro
Mundial adulto. O time havia
conquistado o bicampeonato na
categoria juvenil em 1987 e 1989.
"Tínhamos muita vontade de
terminar bem este campeonato.
As jogadoras, sem dúvida, fizeram o seu melhor. Se levarmos
em conta tudo o que o grupo passou, acho que foi uma ótima colocação", afirmou Motta.
Nos dois últimos Mundiais, o
Brasil havia obtido seus melhores
resultados -subiu ao pódio pela
primeira vez com a prata em 1994
e foi quarto colocado em 1998.
O atual time nacional, renovado
às pressas após a debandada de
cinco titulares, havia disputado
apenas um torneio internacional
importante. No Grand Prix deste
ano, ficou na quarta posição.
"Nos emocionamos pelos momentos felizes e tristes que passamos até aqui. Não foi nada fácil.
Agora teremos tempo para trabalhar e fazer bonito na Olimpíada",
afirmou a líbero Fabi.
Neste Mundial, as brasileiras fizeram boa campanha até as quartas-de-final -terminaram a primeira fase na liderança de seu
grupo, e a segunda atrás apenas
dos EUA na sua chave.
No primeiro jogo dos mata-matas, no entanto, caíram diante da
China por 3 a 2. As chinesas haviam sofrido duas derrotas polêmicas no Mundial -para Grécia
e Coréia-, que as colocaram
diante de rivais teoricamente
mais fracos até as semifinais e dificultaram o caminho brasileiro.
Mas as possíveis "armações" da
China não a colocaram o pódio.
Ontem, as asiáticas foram derrotadas pela Rússia, por 3 sets a 1
(25/20, 21/25, 25/23 e 25/16), na
disputa da medalha de bronze.
Na decisão do sétimo lugar, o time brasileiro contou com a eficiência dos ataques para bater a
Bulgária. Com as jogadas bem
distribuídas pela levantadora
Marcelle entre as atacantes de todas as posições, a seleção fez 48
pontos, dez a mais que o rival.
Nos outros fundamentos, as
duas equipes tiveram desempenho semelhante durante o jogo.
O Brasil marcou oito pontos no
bloqueio contra sete do adversário. No saque, a superioridade foi
da Bulgária -fez cinco aces. As
brasileiras fizeram dois a menos.
Os erros também foram bem
distribuídos. O Brasil cedeu 15
pontos, um a menos que os conquistados em falhas das rivais.
A atacante Antonina Zetova foi
a maior pontuadora da partida,
com 19 pontos marcados.
(ML)
ATUAÇÕES - Marcelle (4 pontos), Luciana (14), Karin (6), Valeskinha (13), Paula Pequeno (10), Sassá (11), Fabi (líbero); Sheila
(1), Arlene (0)
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