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COPA 2002
Scolari faz a zaga crescer contra a Bélgica
Brasil cabeça
FÁBIO VICTOR
FERNANDO MELLO
JOSÉ ALBERTO BOMBIG
SÉRGIO RANGEL
ENVIADOS ESPECIAIS A KOBE
O ataque do Brasil permanece o
mesmo, com seus 11 gols em três
jogos, mas a defesa...
Para enfrentar a Bélgica amanhã, pelas oitavas-de-final da Copa, o técnico Luiz Felipe Scolari
mudou novamente o time em relação à última partida, a goleada
de 5 a 2 sobre a Costa Rica.
Contra o jogo aéreo belga,
apontado por ele como a única alternativa do rival para vencer,
Scolari decidiu esticar a sua zaga.
Nesse raciocínio, Edmilson, 1,85
m, Roque Júnior, 1,86 m, e Lúcio,
1,88 m, terão a missão de evitar o
desastre de o Brasil cair na segunda fase do Mundial.
A formação repete a da estréia
da equipe, contra a Turquia,
quando Edmilson iniciou a partida atuando pelo meio, na função
de líbero. Mas, pelo treino coletivo de ontem, desta vez Roque Júnior será o incumbido da tarefa.
Anderson Polga, 1,82 m, que iniciou o jogo contra a China, volta
para o banco de reservas.
Até agora nesta Copa, Scolari
não começou dois jogos seguidos
com a mesma formação.
As mudanças ocorrem no setor
que após o jogo contra a Costa Rica foi bombardeado por críticas.
Em suas entrevistas, o técnico defendeu seus zagueiros, mas, na
prática, alterou a formação.
Na quarta -e decisiva- partida do time na Copa, Scolari dá
mostras de que o sistema defensivo, menina de seus olhos outrora,
é hoje sua maior preocupação.
Durante a preparação da seleção na Malásia, ele prometeu que
iria armar seu time de acordo
com os adversários. Pelo menos
nesse ponto, tem sido coerente.
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