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Ronaldinho vira intocável como nunca
DO ENVIADO A SHENYANG
Na seleção olímpica de Dunga, Ronaldinho, que entrou nos
planos para os Jogos de Pequim
na última hora, por imposição
de Ricardo Teixeira, o presidente da CBF, tem um status de
intocável que nunca ostentou
no time nacional, seja o principal ou o olímpico.
Ele ficou em campo durante
todo o tempo nos três jogos da
primeira fase. Também atuou
por 90 minutos nos amistosos
contra Cingapura e Vietnã.
Entre os atletas de linha, só o
volante Lucas conseguiu o
mesmo, sendo que no último
jogo, contra a China, não havia
opções para sua posição, já que
Dunga não queria correr o risco
de perder Hernanes e Anderson, que estavam pendurados.
Na Olimpíada de Sydney e
nas duas Copas que disputou,
mesmo numa forma física melhor que a atual, Ronaldinho
tem histórico de substituições.
Ele fez 14 partidas por essas
competições. Só ficou até o final delas em seis. Em outras sete, foi sacado pelos treinadores.
Por fim, foi expulso contra a Inglaterra no Mundial de 2002.
O meia-atacante afirma que
tanto tempo em campo ajuda
na sua recuperação.
"Estou evoluindo a cada jogo.
No final da Olimpíada, vou estar com 100% do meu condicionamento", diz o mais famoso
membro da delegação brasileira nos Jogos, que considera essencial seu time estar em boa
forma para superar Camarões.
"A gente tem consciência que
tem que correr muito, de que
precisamos nos igualar a eles
na força, no físico. Esse é o
maior respeito que a gente pode ter por Camarões", falou Ronaldinho, que voltou a dizer
que, para ele, o jogo de hoje não
tem gosto de revanche -ele é o
único time remanescente do time brasileiro que perdeu para
os africanos, na morte súbita e
com dois jogadores a mais, na
Olimpíada de Sydney.
(PC)
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