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Confiante, Lusa fecha olhos para a possibilidade de ser rebaixada
DA REPORTAGEM LOCAL
Quem olha a classificação do
Brasileiro e os confrontos decisivos de hoje constata que a situação da Lusa é bastante delicada.
Mas essa realidade está sendo evitada pelos jogadores e pela comissão técnica da equipe do Canindé,
que pega o Bahia em Mogi Mirim.
Após as derrotas para Flamengo
e Fluminense, a Lusa ficou muito
perto da zona de rebaixamento.
Está na 22ª colocação, com o mesmo número de pontos do Palmeiras, o melhor dos quatro piores.
Hoje, a equipe não poderá atuar
em seu estádio. O adversário, o
Bahia, um dos fundadores do
Clube dos 13, está motivado a fugir do rebaixamento e joga com
uma relativa vantagem do empate
-uma igualdade mantém os
baianos à frente dos lusos na tabela, o que não garante necessariamente permanência na elite.
O técnico Gilson Nunes, que estreou na derrota de 2 a 0 para o
Flu, ainda não venceu neste Brasileiro -comandou o Atlético-PR
em quatro jogos, obtendo dois
empates e duas derrotas.
Apesar desses pontos desfavoráveis, a Lusa está confiante.
""Dependemos só de nós. Estou
certo de que podemos conseguir
um bom resultado nesse jogo",
disse Nunes, que tem contrato até
o final do Paulista, mas que pode
ser sacado do time se o rebaixamento se tornar realidade.
O goleiro Bosco, que teve algumas atuações destacadas neste
Brasileiro, mas que foi infeliz ao
cometer dois pênaltis contra o
Fluminense, também mostra autoconfiança antes da ""decisão".
""Nunca ficamos na zona de rebaixamento", disse o goleiro.
Até a metade da competição a
Lusa chegou a surpreender e acenou com a possibilidade de brigar
pela classificação. O rebaixamento, com razão na época, nem era
cogitado. O caso, agora, é outro.
Desde 1988 (depois da Copa
União) a Lusa frequenta a elite do
futebol nacional. A queda significaria um retrocesso na trajetória
do clube, que esteve perto do título do Brasileiro em 1996 -por
poucos minutos não pegou a taça.
O maior orgulho da Lusa na
atualidade é o atacante Ricardo
Oliveira, que foi chamado para o
jogo da seleção brasileira com a
Coréia do Sul. Ele estará em campo hoje, assim como o zagueiro
Luiz Henrique -aparece no lugar de César, que levou o terceiro
cartão amarelo no jogo passado.
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