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Ex-colegas se encontram hoje como desafetos
DA REPORTAGEM LOCAL
Rivalidades entre profissionais que já estiveram do
mesmo lado apimentam o
confronto entre Cruzeiro e
Corinthians. Jorge Wagner,
Wanderley Luxemburgo,
Deivid e a diretoria da equipe do Parque São Jorge fazem parte desse enredo.
Do lado corintiano, Jorge
Wagner terá a chance de
provar que foi injustiçado ao
ficar fora dos planos de Luxemburgo, que aprovou o
seu empréstimo para o Corinthians, em fevereiro.
"Recebi críticas e fui usado
para desviar a atenção da má
fase que o Cruzeiro enfrentou no ano passado. Fiquei
triste", afirmou o atleta.
No time mineiro, Deivid
experimenta a sensação de
ter sido descartado pelo ex-clube. Logo após a chegada
de Geninho, o Corinthians
decidiu negociá-lo, depois
que ele pediu aumento por
ter proposta do Cruzeiro.
O treinador corintiano
tentou segurá-lo, argumentando que disputar a Libertadores pelo clube paulista
lhe daria mais projeção.
Porém, hoje, Deivid está
diante dos holofotes. É um
dos artilheiros do Nacional
(nove gols) e vê seus ex-colegas em baixa, eliminados do
torneio internacional.
Responsável pela contratação do atacante, Luxemburgo é desafeto do vice-presidente de futebol corintiano,
Antonio Roque Citadini. O
dirigente teve participação
direta na demissão do treinador em 2001. Na sequência, o clube trouxe Carlos Alberto Parreira, hoje na seleção, para ocupar o cargo.
Recentemente, a cúpula
corintiana voltou a se irritar
com o treinador. Motivo: a
tentativa do time mineiro de
tirar o volante Fabinho do
Parque São Jorge. A contratação teria sido pedida por
Luxemburgo.
(RP)
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