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Atleta apelou até à CBF para retornar ao país
DA SUCURSAL DO RIO
Diante da recusa do Qingdao
em liberá-lo enquanto o campeonato chinês não é retomado, o zagueiro Lula resolveu apelar para a
CBF, a entidade máxima do futebol brasileiro, e para a Embaixada
do Brasil na China.
"Trata-se de uma questão humanitária. Mas, infelizmente, não
há muito que nós possamos fazer", diz o diretor do departamento de Registros e Transferências
da CBF, Luiz Gustavo Vieira de
Castro, que na semana passada
recebeu o telefonema do jogador
brasileiro. O que pôde fazer foi
mandar um fax para a Federação
Chinesa solicitando a liberação
dos jogadores. No entanto, nenhuma resposta chegou ao Brasil.
A embaixada também não pôde
fazer muita coisa. Ouviu da federação e dos clubes que estão sendo tomadas "as medidas de prevenção necessárias para assegurar
o bem-estar dos jogadores".
A China ainda não tem tradição
no futebol, mas está se empenhando. No ano passado, foi o
quinto país que mais importou
jogadores do Brasil (19) , atrás
apenas de mercados mais tradicionais, como Portugal, Japão,
Alemanha e Itália.
(RW)
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