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Seleção argentina chega a BH e se diz tão pressionada quanto o Brasil
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
A seleção argentina, comandada por Alfio Basile, chegou na
noite de ontem a Belo Horizonte tão pressionada quanto o
Brasil de Dunga, disseram o
meia Riquelme e o lateral-direito Zanetti, escalados para falar com os jornalistas que esperavam a equipe no hotel.
"Nós sofremos a mesma
pressão que o Brasil, é importante conseguirmos a vitória.
Para nós, não importa o que se
passa com Dunga, mas temos a
obrigação de ganhar", disse Riquelme, criticado pela imprensa por não ter jogado o que se
esperava dele no empate em casa com o Equador, no domingo.
Zanetti seguiu a mesma toada. "Creio que temos a obrigação de ganhar", disse, acrescentando que a vitória eliminará a
pressão pelo fato de a Argentina ter perdido as três últimas
partidas para o Brasil, uma delas a decisão da Copa América
(3 a 0), no ano passado.
Sobre a decisão de 2007, Zanetti respondeu: "Não tomamos essa partida [de hoje] como revanche. Daremos o melhor para a Argentina". Em seguida, deixou claro que não é
bem assim. "Esperamos que
amanhã [hoje] isso possa terminar e ser outra história."
Robinho foi apontado por Riquelme como o principal jogador da seleção de Dunga. E Zanetti disse que a ausência do
meia Kaká é "muito importante para a Argentina".
A Argentina chegou às 19h30
ao hotel e não fez o reconhecimento do gramado do Mineirão, onde Riquelme brilhou
neste ano jogando pelo Boca
Juniors ante o Cruzeiro. "Espero que a sorte permaneça."
Apesar da confiança típica
dos argentinos, o jornal "La Nación" afirmou ontem que o Brasil é "um grande pesadelo" para
o time de Basile.
(PAULO PEIXOTO)
Colaborou ADRIANA KÜCHLER, de Buenos Aires
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