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Itália usa bola parada para passar às quartas da Eurocopa
Na Suíça, Azzurra obtém a primeira vitória contra franceses desde 1978 sem ser nas penalidades máximas, mas começa da marca da cal a construir os 2 a 0
Franck Fife/France Presse
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O goleiro francês Coupet tenta defesa no jogo em que a Itália venceu por 2 a 0, gols de Pirlo, de pênalti, e De Rossi, em chute de longa distância, e se classificou para as quartas-de-final da Eurocopa
DA REPORTAGEM LOCAL
A Holanda fez sua parte, em
Berna, para que a revanche da
última Copa do Mundo tivesse
graça, em Zurique. Lá, os italianos se deram melhor mais uma
vez contra os franceses e garantiram presença nas quartas-de-final da Eurocopa-2008.
A diferença foi que ontem a
Azzurra não precisou dos pênaltis (ou quase isso), como
ocorrera na Alemanha, em
2006, para superar os Azuis.
Na final do último Mundial, o
duelo terminou empatado em 1
a 1 no tempo normal e na prorrogação, com a taça sendo entregue para a Itália após o
triunfo nas penalidades (5 a 3).
Ontem, apesar de a vitória
por 2 a 0 ter sido no tempo normal, ela começou a ser construída da marca da cal, aos
25min do primeiro tempo, na
cobrança executada por Pirlo.
No lance que originou a falta,
o atacante Luca Toni recebeu
dentro da área e foi derrubado
por Abidal, que levou o cartão
vermelho direto pela jogada.
De Rossi, batendo falta que
desviou no pé esquerdo do atacante francês Henry, aos 17min
da etapa final, fechou o placar.
Desde o Mundial de 1978 a
Itália não vencia o rival sem ser
nas penalidades máximas.
Os campeões da edição de
1968 enfrentarão os espanhóis
no mata-mata, no domingo, em
Viena. A Itália não terá Pirlo e
Gattuso, suspensos pelo segundo cartão amarelo.
A revanche da Copa ganhou
contornos mais nítidos quando
o holandês Huntelaar, aos
9min do segundo tempo, abriu
a contagem contra os romenos,
que precisavam de uma vitória
simples para se classificar.
A Itália já vencia por 1 a 0,
mas uma virada francesa daria
ao time de Raymond Domenech a vaga à próxima fase.
Melhor desde o início do confronto, o time dirigido por Roberto Donadoni esbarrava em
seus próprios erros. Principalmente nos de Luca Toni, que
chutou seis vezes à meta de
Coupet, segundo as estatísticas
da Uefa, sem um único acerto.
A França perdeu o meia-atacante Ribéry logo aos 8min,
contundido após dividida com
Zambrotta. Nasri, que entrou
em seu lugar, acabou logo "sacrificado" com a expulsão de
Abidal. Boumsong entrou para
recompor o sistema defensivo.
Sem a inspiração de Henry,
os franceses -que ontem viram
o zagueiro Thuram e o volante
Makelele anunciarem as aposentadorias da seleção - não
conseguriam mais reagir.
Fechado o chamado "grupo
da morte" da Euro, a Holanda,
que ainda fez o segundo, com
Van Persie, aos 42min da etapa
final, na eliminada Romênia,
somou nove pontos. A Itália ficou com quatro, seguida por
Romênia (dois) e França (um).
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