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VÔLEI
Com formação inédita, equipe vai à decisão e tenta o 1º título invicto da tríplice coroa desde 92
Seleção encontra time e busca tetra da Liga
DA REPORTAGEM LOCAL
Bernardinho passou toda a Liga
Mundial a procura de um time.
Encontrou na última chance, e a
seleção masculina busca hoje seu
quarto título do torneio, o terceiro
sob o comando do treinador.
Contra a Itália, oito vezes campeã, às 13h30, a equipe pode coroar a melhor campanha em um
torneio da tríplice coroa desde 92.
O Brasil não chega invicto a
uma decisão de Olimpíada, Mundial ou Liga desde que a seleção de
José Roberto Guimarães conquistou o inédito ouro olímpico.
Este, aliás, é o único título que
falta a Bernardinho no time masculino. Ele venceu o Mundial-2002 e as Ligas de 2001 e 2003.
Para manter a sina de decisões
-desde 2001, o técnico só não
disputou o ouro no Pan do ano
passado-, Bernardinho decidiu
arriscar e escalou uma formação
inédita na competição.
Com os reservas, a seleção fez
sua melhor apresentação na Liga
até agora e marcou 3 sets a 0 (25/
23, 32/30 e 25/20) sobre a campeã
olímpica Sérvia e Montenegro.
A principal mudança na equipe
foi a entrada de André Nascimento na vaga de Anderson.
As outras duas alterações foram
reflexo das sucessivas contusões
que assolaram o grupo.
O meio André Heller continuou
na vaga que era de Rodrigão, sacado da fase decisiva por causa de
uma lesão. Já Giba substituiu Giovane, que saiu anteontem com
dores na panturrilha.
O time ainda teve Ricardinho,
Dante, Gustavo e Escadinha.
Com a nova formação, os brasileiros aumentaram o arsenal de
ataques e marcaram 10 pontos a
mais que os sérvios: 47.
A entrada dos reservas fez o
Brasil encolher: Giba mede 1,92 m
contra 1,96 de Giovane, e André
Heller tem seis centímetros a menos que os 2,05 m de Rodrigão.
Mesmo assim, o time armou um
paredão e fez oito pontos de bloqueio contra quatro do rival.
Além disso, os brasileiros conseguiram anular o grandalhão
Ivan Milijkovic, 2,06 m, principal
jogador de Sérvia e Montenegro,
que chegou a se irritar com os sucessivos ataques perdidos.
Os europeus só tiveram melhor
desempenho no saque: 7 a 3. Foi
graças a isso, aliás, que a equipe
conseguiu equilibrar o jogo no segundo set. Com dificuldade para
armar as jogadas, o Brasil passou
ceder contra-ataques ao rival.
No momento mais complicado
da partida, no entanto, a nova formação mostrou sua maior qualidade. Os brasileiros tiveram tranqüilidade para salvar seguidos set
points e fechar em 32 a 30.
Hoje, em Roma, tentam superar
o cansaço -a Itália mudou a tabela e jogou primeiro ontem- e
provar que Bernardinho encontrou o time que levará a Atenas.
NA TV - Globo e Sportv, ao
vivo, às 13h30
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