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Painel FC
RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br
Trânsito livre
CBF e Companhia de Engenharia de Tráfego de São
Paulo fizeram acordo para encerrar disputa na Justiça. A confederação havia obtido liminar para não pagar cerca de R$ 300 mil cobrados pela CET pela organização do trânsito no jogo entre Brasil e Uruguai no Morumbi, pelas eliminatórias. Coincidência ou não, a
paz foi selada após dirigentes do São Paulo iniciarem
lobby na prefeitura. Na minuta preparada pelos advogados da CBF, há uma cláusula na qual a CET se compromete a não cobrar taxas em partidas da seleção.
Corredor. A paz entre CBF
e CET devolveu ao São Paulo e
à FPF a esperança de receber
a partida entre Brasil e Colômbia pelas eliminatórias. A
cobrança da taxa havia feito
Ricardo Teixeira descartar a
realização de novos jogos no
Morumbi. E colocava em risco o estádio para 2014.
Descarrilado. A decisão do
São Paulo de tocar o projeto
de ligar a estação Morumbi do
Metrô ao estádio com um
trem está na contramão do
que pensa a CBF. A idéia foi
vetada do projeto da Copa por
ser considerada inviável.
Pote de ouro. Horas após
saber que o zagueiro Marcelo
foi ao Ministério Público do
Trabalho acusar o Santos de
obrigá-lo a assinar contrato
de gaveta, a diretoria ofereceu
a ele tentador aumento.
Dama de ferro. A diretoria santista soube pela advogada de Marcelo, Gislaine Nunes, que não há acordo. E que
a situação piorou após ela ouvir que foi ofendida por Mário
Mello, advogado do clube.
Inútil. A oposição do Fluminense ataca as costuras políticas da diretoria. Diz que o time não tem força nos bastidores, apesar de apoiar as diretorias do C13, da CBF e da federação do Rio.
Prazo de validade. A
aposta no Parque São Jorge é
a de que Mano Menezes vai
colocar Lulinha na reserva
depois que se encerrar a janela de transferências para a Europa, no fim de agosto.
Sobrenome. A oposição
corintiana descobriu no novo
estatuto do clube, que ainda
deve ser votado pelos sócios,
um artigo que considera inconstitucional. Ele impede
parentes de quem estiver na
presidência do clube de se
candidatarem à sucessão.
Sob encomenda. Aliados
de Paulo Garcia, candidato
derrotado na última eleição
por Andres Sanchez, acreditam que o veto a parentes mira a sua família.
Terceira via. Ainda tímida, começou no Palmeiras a
movimentação de conselheiros para lançar o ex-presidente Carlos Facchina Nunes
candidato à sucessão de Affonso della Monica.
Corpo fechado. Para diretores palmeirenses, a venda
de Valdivia é o xeque-mate de
Della Monica na oposição. Isso porque as contas do clube
ficarão em dia. E confiam no
discurso de Luxemburgo de
que Diego Souza vai deslanchar sem o chileno, fazendo o
futebol triunfar.
dividida
Juvenal Juvêncio vai tentar se perpetuar no
poder. Ele quer fazer com o São Paulo o que o
Putin fez na Rússia. E nós somos a resistência.
De JOÃO ROBERTO SEABRA MALTA , opositor são-paulino, que aposta
numa tentativa do presidente de mudar o estatuto para ficar no cargo
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