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ATLETISMO
Etíopes e jamaicanos criam suas hegemonias
Africanos dominam prova longa; caribenhos, os 100 m
DOS ENVIADOS A PEQUIM
As finais do atletismo ontem,
no estádio Ninho de Pássaro,
mostraram domínio da Etiópia
na prova masculina dos 10.000
m e da Jamaica nos 100 m.
Kenenisa Bekele conquistou
o bicampeonato na prova de
fundo, igualando feito de seu
compatriota e mentor, Haile
Gebrselassie, que ficou em sexto. Bekele fez 27min01s17 para
bater seu recorde olímpico.
Ele foi ao pódio COM outro
etíope, Sileshi Sihine. O bronze
foi do queniano Micah Kogo.
Com sua vitória, a Etiópia
manteve a hegemonia na prova,
iniciada por Gebrselassie em
Atlanta-96. O tetracampeonato
iguala feito da Finlândia, em
1912, 1920, 1924 e 1928.
Bekele, recordista da distância, também se igualou a outros
mitos do atletismo: Paavo Nurmi, Emil Zatopek, Lasse Viren e
Gebrselassie, todos bicampeões olímpicos dos 10.000 m.
Ele já pensa em tentar um
inédito tricampeonato. "Quero
mais ouros e fazer história."
Se os africanos monopolizam
as distâncias longas, a prova
mais nobre do atletismo passou
a ser dominada pela Jamaica.
Após a vitória de Usain Bolt
nos 100 m, Shelly-Ann Fraser
triunfou no evento feminino,
dando ouro inédito a seu país.
Fraser fez 10s78 e foi ao pódio com as compatriotas Kerron Stewart e Sherone Simpson, ambas prata com 10s98.
Foi a primeira vez que um país
dominou o pódio na prova feminina dos 100 m.0
(ALF E FSX)
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