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memória
No Pan, atletas queriam só ser conhecidas
DA REPORTAGEM LOCAL
Consagradas no Circuito
Mundial, Juliana e Larissa
sentiram no Pan do Rio, pela
primeira vez, o reconhecimento da torcida do país.
Além de passar a maior
parte do ano viajando, entre
treinos e competições, a dupla escolheu ficar fora do circuito mais badalado do vôlei
de praia, no Rio, e se refugiou
em Fortaleza, no Ceará.
Lá, as jogadoras construíram um centro de treinamento próprio, iniciativa
inédita entre duplas brasileiras, enfrentaram rotina espartana e deslancharam
-são as atuais tricampeãs do
Circuito Mundial. Sentiam,
porém, falta de serem reconhecidas no próprio país. E
de jogarem diante da torcida.
"Até pela grande quantidade de jogos que enfrentamos,
havia esquecido como é bom
sorrir em uma partida, fazer
o que você ama. Eu, de certa
forma, me superei e revivi esse prazer de jogar. Eu senti
um friozinho na barriga com
aquele povo todo gritando
nosso nome", afirmou Larissa após o ouro no Pan.
Com a ida a Pequim, as jogadoras acreditavam que podiam consolidar essa nova
realidade no país.
(ML)
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