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perfil
Após início com pai, Isabel vê superação
DO ENVIADO A QINGDAO
Esguia, 1,84 m e 67 kg,
perfil ideal para o proeiro
da classe 470, a carioca
Isabel Marques Swan, a
Bel, ensaiou a carreira de
modelo e jogou vôlei.
"Tudo se passa com
quem acredita e trabalha
duro. Creio nisso", diz ela,
que vê como conseqüência
dessa crença ser desbravadora na conquista na vela.
Isabel, 24, pede mais investimentos, espaços, notadamente no esporte, onde o país tem poucas referências de êxito feminino.
Nascida em Niterói, foi para Brasília aos 11 anos e,
aos 14, passou a navegar
com o pai, Roberto, no lago
Paranoá. E foi com ele ao
Mundial-98, na tornado.
Estreante nos Jogos, a
proeira fica a maior parte
da regata suspensa no trapézio (gancho preso à cintura e ligado ao mastro,
que permite ao atleta
manter o corpo fora do
barco). Ela controla as velas balão e buja, além de
definir a entrada do barco
na onda. Na 470, a proeira
não é contrapeso -ela dita
parte da tática.
Estudante de comunicação social, mora no RS (o
namorado vive no Rio) para treinar com Fernanda
Oliveira. Em Qingdao, Bel
teve dificuldade para dormir. "Olhando para trás,
sei que foi difícil".
(EA)
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