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FUTEBOL
Geninho tenta, enfim, proteger zaga contra o Inter, time que menos finaliza e é um dos menos vazados do BR-03
Corinthians se fecha contra rival fechado
RICARDO PERRONE
DA REPORTAGEM LOCAL
Justamente contra o Internacional, equipe que menos ataca os
adversários neste Brasileiro, o Corinthians tenta provar ter aprendido a se defender.
Na partida em Porto Alegre, às
16h, o técnico Geninho espera
corrigir os erros que têm feito o time paulista levar gols em todos os
jogos no Nacional até aqui.
A meta é conter os avanços dos
volantes Fabrício e Fabinho para
não deixar a zaga desprotegida.
Porém o Inter terá de melhorar
o seu desempenho ofensivo para
comprovar se as broncas dadas
por Geninho em seu time nos últimos dias deram resultado.
Com uma média de 9,3 arremates por jogo, o time gaúcho é o que
menos finaliza no Brasileiro, sem
contar as partidas de ontem.
Em quatro jogos, o time de Muricy Ramalho fez só cinco gols. Se
ataca pouco, o Inter se defende
muito, e bem. Só levou quatro
gols até agora, média de um por
partida. Os corintianos já foram
vazados nove vezes -média de
2,25 gols por confronto. Para proteger sua zaga, os gaúchos abusam das faltas. Antes desta rodada, estavam em quarto lugar entre
os times mais violentos, cometendo 31,3 infrações por jogo.
"Temos que usar as faltas também. Levamos alguns gols em jogadas que poderiam ser interrompidas com faltas", disse Gil.
O atacante é o corintiano que
mais apanha. Ele recebe em média 5,7 faltas por partida.
Se Geninho não aceitar a sugestão de Gil, os atacantes do Inter
não sofrerão tantas faltas.
A equipe paulista terminou a
quarta rodada como a 17ª mais
violenta entre as 24 do Nacional.
Comete 26 infrações por jogo.
O técnico tem uma receita diferente da sugerida por Gil para escapar da truculência dos gaúchos.
"Nós precisamos é de mobilidade,
rapidez", afirmou o técnico.
A eficiência defensiva do time
de Muricy Ramalho deverá ser o
maior teste para o ataque corintiano até agora. Os paulista já fizera 11 gols em quatro jogos, com
média de 2,75 por confronto.
Para Geninho, a confiança no
poderio ofensivo faz com que os
volantes deixem a defesa desprotegida para atacar.
"Não podemos mais bobear, vai
chegar uma hora em que não vamos conseguir virar ou empatar o
jogo", disse o treinador.
Quarta-feira, contra o Vasco, o
Corinthians perdia por 2 a 0, mas
conseguiu empatar. "Os volantes
e os laterais subiam, e eu ficava
gritando para eles voltarem. Fiquei louco", afirmou Doni.
NA TV - Globo e Record (só
para a Grande São Paulo),
ao vivo, às 16h
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