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Prefeitura e Estado podem intervir, diz COI
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL
O não dito pela CBF aos
Jogos-2012 não assusta, por
enquanto, o COI. Para o organismo internacional, autoridades municipais ou estaduais podem intervir se
um dirigente de uma confederação, como Ricardo Teixeira, não quiser parar seu
torneio na sede olímpica.
A garantia, segundo o COI,
não depende tanto de presidentes de confederações,
mas das autoridades políticas locais. Elas podem proibir, por exemplo, a cessão de
estádios para outras competições que não a Olimpíada.
O COI diz ser praxe a suspensão de eventos durante a
Olimpíada, duas semanas
antes e duas depois.
E, segundo o departamento de comunicação da entidade, não se trata apenas de
eventos de natureza esportiva, mas qualquer espetáculo
que possa afetar o andamento da competição.
Para o COI, atividades paralelas podem atrapalhar os
Jogos. Um exemplo é o
transporte, que deve estar
voltado fundamentalmente
à chamada família olímpica,
e não a espectadores de outros eventos. Outro é a segurança. Com dois grandes espetáculos, os policiais acabariam se dividindo, e a segurança, item considerado
prioritário, se enfraqueceria.
A assessoria do COB informou que até agora a CBF
não entrou em contato com
o comitê, nem com a Prefeitura do Rio, para dizer que a
entidade se recusa a assinar
o termo enviado por Ruy
Cezar. Para o COB, a atitude
do presidente da CBF se trata de instrumento de pressão, mas a tendência é que
não dê em nada.
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