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ADMINISTRAÇÃO
Clube busca, na decisão da Liga-2002, seu quarto título nacional nos esportes coletivos nesta temporada
Futsal pode garantir feito histórico do Minas nas quadras
ADALBERTO LEISTER FILHO
MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL
Classificado para a final da Liga
Futsal, na qual enfrenta a Ulbra
amanhã, o Minas pode conseguir
um feito inédito no Brasil.
Se foram contadas as principais
competições de basquete, de vôlei
e de futsal do país, o clube mineiro
está bem próximo de ser o primeiro a conquistar quatro títulos
nacionais em um mesmo ano.
"Isso mostra o sucesso de nosso
trabalho de base. Sempre fomos
formadores de talentos, mas perdíamos os atletas por falta de patrocínio. Agora, estamos nos consolidando como um clube de
ponta", afirma o presidente do
Minas, Kouros Monadjemi.
No vôlei, o Minas já ganhou, em
2002, as Superligas masculina e
feminina. No futsal, o clube conquistou a Taça Brasil, disputada
em Carlos Barbosa (RS), ao bater
o Banespa na decisão, por 3 a 2.
Os títulos começaram no final
de 2001. Sem contar com grandes
estrelas, o clube ganhou o Torneio
Rio-São Paulo-Minas, ao derrotar
o favorito Fluminense na final.
"Quando uma equipe ganha um
campeonato dizem que foi sorte.
No segundo título, já é por competência. Podemos chegar ao terceiro", diz Guilherme Brandão,
coordenador de futsal do Minas.
As três conquistas nacionais obtidas pelo clube até aqui igualam
os feitos do Vasco, há dois anos, e
da Nossa Caixa, em 1994.
Em 2000, o clube carioca foi
campeão do Nacional masculino
de basquete, além de ganhar os
dois troféus mais importantes do
futsal: a Taça Brasil e a Liga.
Há oito anos, a Nossa Caixa,
venceu os antigos Brasileiros de
vôlei masculino e feminino, além
da falecida Taça Brasil feminina
de basquete. Porém o banco estatal entrou apenas como patrocinador de Suzano (vôlei masculino), Recra (vôlei feminino) e Ponte Preta (basquete feminino).
As recentes conquistas do Minas no vôlei foram fruto de relações antigas com patrocinadores.
A Telemig bancou o time tricampeão da Superliga masculina, que
conta com a base da seleção.
O time reúne algumas das principais jogadoras do país -Érika,
Fofão e Elisângela, que, antes de
pedirem dispensa da seleção,
eram titulares do Brasil.
"Além de termos uma ótima estrutura de treinamento, colocamos o Rizola [Antônio, técnico do
MRV" na supervisão de todas as
categorias do clube. Assim, temos
uma ligação entre o profissional e
a base, que garante espaço para
novos talentos", disse Ricardo
Santiago, diretor do departamento de vôlei feminino do clube.
Para esta temporada, o Telemig-Minas perdeu dois se seus selecionáveis -Dante, que vai para
o Modena (Itália), e André Nascimento, que atuará no Panathinaikos (Grécia). Vieram Xanxa (ex-Ulbra) e Ashlei (ex-Uneb), uma
das revelações da Superliga.
"Perdemos dois "imperdíveis" e,
ainda assim, mantemos o nível,
apostando nos jovens. Os contratados não são nomes de peso. Fica
mais barato para o patrocinador.
Ele gosta", afirma Monadjemi.
Já a equipe feminina, que ganhou mais um patrocinador, a
RM Sistemas, renovou o contrato
de quase todas as atletas. A única
que ainda não acertou foi a ponta
romena Cristina Pirv. O Minas é
um dos poucos times do país que
ainda contrata estrangeiras.
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