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Brasileiro tem recorde nas trocas de técnicos
GIULLIANA BIANCONI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Após a derrota da Portuguesa, anteontem, por 4 a 1 para o
Ipatinga, o presidente do clube
do Canindé, Manuel da Lupa,
anunciou a saída do técnico
Vágner Benazzi.
A cena de um treinador se
despedindo neste Campeonato
Brasileiro se tornou corriqueira. Mais que isso. Bateu recorde
na era dos pontos corridos.
Por demissão ou pelo surgimento de uma melhor proposta em outro clube, 12 técnicos
foram substituídos nas 13 primeiras rodadas do campeonato. Como Geninho deixou o
emprego duas vezes, foram, ao
todo, 13 modificações no comando das equipes.
A marca é inédita para esta
altura da competição, já que
desde 2003, quando o sistema
dos pontos corridos foi implantado no Brasileiro, nenhum
campeonato havia registrado
tantas trocas até a 13ª rodada.
Das 20 equipes que estão na
elite do futebol nacional em
2008, dez já fizeram trocas. No
Náutico, no Botafogo e no Figueirense já ocorreu até mais
de uma mudança -cada um viu
dois treinadores saírem.
Nos outros anos da era dos
pontos corridos, os números de
modificações nos comandos
dos times variaram. Em 2003
foram 9; em 2004, 10; em 2005,
8; em 2006, 12; em 2007, 7.
Apesar do ritmo da dança dos
técnicos estar frenético neste
início de Brasileiro, a edição
conserva um nome e dois times
que, desde 2003, estão fora das
estatísticas que dizem respeito
ao "entra e sai".
Muricy Ramalho é o único
técnico que iniciou todos os
campeonatos e permaneceu
comandando a mesma equipe
pelo menos até a 13ª rodada.
Entre as equipes, apenas
Vasco e Fluminense resistiram
e, nas edições citadas do Brasileiro, permaneceram com seus
respectivos treinadores.
Colaborou RICARDO VIEL, da Reportagem Local
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