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MEMÓRIA
Em 1992, clima quase levou país à final da Davis
DO ENVIADO AO RIO
A semifinal de 1992 ficou
marcada como uma das
quatro melhores campanhas
do Brasil na Davis (as outras
foram 1966, 1971 e 2000).
E o calor teve papel importante naquela ocasião.
A primeira rodada foi contra os alemães, que tinham
Boris Becker, ex-número
um do mundo e já com quatro títulos de Grand Slam.
As partidas foram disputadas, no final de janeiro e início de fevereiro, em uma
quadra montada na praia da
Barra da Tijuca, no Rio. E o
Brasil venceu por 3 a 1.
Em março, nas quartas-de-final, o adversário foi a
Itália, também favorita.
Naquela ocasião, outra
quadra foi montada na
praia, dessa vez em Maceió.
O Brasil conseguiu novo
triunfo, novamente por 3 a 1.
Foi a única vez que a capital
alagoana abrigou a Davis.
Quando perderam a arma
do calor, os tenistas brasileiros sucumbiram.
Na semifinal, disputada
em quadra coberta, de carpete, na Suíça, os donos da
casa fizeram 5 a 0 e destruíram o sonho da final inédita.
No ano seguinte, sem contar com o calor, os brasileiros fracassaram na tentativa
de manter o país no Grupo
Mundial da competição.
Como visitante, o Brasil
caiu, por 4 a 1, diante da
mesma Itália que havia derrotado em casa meses antes.
Na repescagem, novamente sem o mando dos jogos,
perdeu para os romenos.
O retorno do Brasil ao grupo de elite da Copa Davis só
aconteceu no final de 1997, já
na "era Kuerten".
(FI)
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