UOL


São Paulo, domingo, 23 de fevereiro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MEMÓRIA

Calcular tropeço é especialidade alemã em Copas

DA REPORTAGEM LOCAL

Calcular tropeço é algo comum no futebol. Acontece até em Copa do Mundo. E, nesse caso, os frios, pragmáticos, mas principalmente calculistas alemães fizeram história com alguns resultados esdrúxulos.
Sempre de olho em caminhos menos sinuosos até o round final dos Mundiais, não foram poucas as vezes que a Alemanha caiu estranhamente diante de adversários poderosos ou não. Na Copa-54, por exemplo, a seleção de Fritz Walter, já classificada, poupou alguns jogadores titulares diante da favorita Hungria de Puskas.
Sensação do torneio e favorito disparado ao título, o time húngaro aplicou um impiedoso 8 a 3 no rival. Só que a história foi diferente na grande final.
A Hungria talvez tenha subestimado o adversário, mas o fato, para espanto do mundo na época, é que os alemães venceram por 3 a 2 e levantaram seu primeiro título mundial.
Em 1974, foi a vez de a Alemanha sofrer uma inesperada derrota para a vizinha Alemanha Oriental por 1 a 0. O resultado, no entanto, tirou o time de Franz Beckenbauer da chave composta pelo então tricampeão Brasil e pela Holanda, a surpresa do torneio. Novamente, os alemães ergueram a taça de campeões ao pararem os holandeses na decisão.
Na Copa de 1982, os alemães precisavam vencer a Áustria para chegar à fase seguinte. Os austríacos, por sua vez, se não sofressem uma goleada, também avançariam na competição. A Alemanha venceu por 1 a 0, as duas seleções passaram, e a Argélia acabou eliminada.
Naquela ocasião, porém, os alemães foram batidos na final pela Itália de Paolo Rossi.



Texto Anterior: Futebol: São Paulo dissimula, mas pensa em fazer resultado
Próximo Texto: Pressionado, time muda rotina
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.