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Polícia Militar constrói batalhão em complexo
DA SUCURSAL DO RIO
O Estado do Rio está construindo um batalhão da PM no complexo da Maré para diminuir a insegurança dos moradores.
A obra foi iniciada na gestão de
Anthony Garotinho, mas ficou
paralisada na administração Benedita da Silva. A construção da
unidade foi retomada neste ano,
porém não tem prazo para terminar. Alguns moradores do complexo, no entanto, acreditam que,
por sua localização, o batalhão
não resolverá o problema.
Para eles, a unidade deveria ser
construída na divisa das favelas
Baixa do Sapateiro e Nova Holanda, em área próxima à vila olímpica, e não em um terreno isolado
na Nova Holanda, às margens da
Linha Vermelha (via expressa que
liga a zona sul à Baixada Fluminense), como está sendo.
Pelo projeto original, o batalhão
seria construído na divisa entre as
duas favelas, mas o terreno cedido
pela prefeitura no local foi considerado pequeno pela Secretaria
Estadual de Segurança Pública.
O terreno oferecido fica ao lado
de um Ciep (Centro Integrado de
Educação Pública) que, por diversas vezes, ficou sob fogo cruzado
de tiroteios entre os traficantes.
As paredes do Ciep possuem várias perfurações a bala.
Em outra área de lazer que fica
dentro da Maré, o piscinão de Ramos, também acontece o mesmo
problema. Como o lago artificial,
que possui ao seu redor várias
quadras, se localiza na favela Roquete Pinto, dominada pelo TC,
pessoas que vivem em comunidades controladas pelo CV têm medo de frequentar o local.
A PM se negou a comentar o temor dos moradores de frequentar
a Vila Olímpica. Procurado pela
Folha, o relações-públicas da corporação, major Frederico Caldas,
disse que a PM não tinha "absolutamente nada a falar a respeito".
O comando da corporação não
reconhece a existência de facções
criminosas no Estado.
Há uma semana no cargo, o titular da 21ª Delegacia de Polícia
(Bonsucesso, zona norte), delegado Reginaldo Guilherme, disse
desconhecer o problema, mas que
o investigará.
(MHM E SR)
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