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FUTEBOL
Time busca dar volta por cima contra o Santos, que pode poupar titulares
Palmeiras vê em clássico chance de estancar crise
PAULO GALDIERI
DA REPORTAGEM LOCAL
FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
Pela segunda vez nesta temporada, o Palmeiras terá que se recuperar do baque de uma eliminação precoce e estancar uma crise.
Pela segunda vez nesta temporada, o Palmeiras quer usar um clássico para chegar a seu objetivo.
Contra o Santos, hoje, às 16h, na
Vila Belmiro, o time pretende
conseguir o mesmo êxito que teve
em seu último encontro com um
time grande do Estado.
Quando enfrentou o Corinthians, no dia 2 de maio, a equipe
palmeirense tentava se livrar de
uma crise que, por vários acontecimentos sucessivos, já se prolongava havia quase um mês.
A goleada de 4 a 0 sobre o arqui-rival ajudou o time a esquecer a
queda no Estadual diante de um
azarão, o Paulista de Jundiaí, o
episódios das "baladas" de alguns
de seus jogadores, o racha no
elenco, as reclamações públicas
do meia Elson ao então técnico
Jair Picerni, a briga entre Marcos e
Muñoz durante um treinamento
recreativo -que terminou com
um soco do colombiano no goleiro- e, por fim, as más atuações
no início do Brasileiro.
A missão do Palmeiras no clássico de hoje será abreviar o sofrimento pela queda inesperada na
Copa do Brasil, quinta-feira, o que
causou a demissão de Jair Picerni
-o treinador do time B, Wilson
Coimbra, dirige interinamente a
equipe hoje-, e preparar o time
para receber o novo comandante
já com um clima mais ameno.
"O jogo com o Santos é muito
importante. Pelo momento que
vivemos, é como se fosse um jogo
da vida", diz Magrão. "É difícil esquecer as eliminações. Eu me
lembro de todas que sofri na carreira", completa o volante, que
volta ao time após ficar de fora do
confronto com o Santo André por
estar suspenso.
Pelo menos em tese, a volta por
cima do Palmeiras poderá ser menos espinhosa caso o Santos escale uma equipe mista, como cogitou Vanderlei Luxemburgo.
O treinador sinalizou com a
possibilidade de poupar titulares
em vista da partida decisiva da
próxima quinta-feira contra o
Once Caldas, na Colômbia. O jogo
define uma das vagas para as semifinais da Libertadores, e o Santos necessita da vitória.
A principal preocupação de Luxemburgo é com o desgaste da
viagem para Manizales, localizada
a 2.150 de altitude, onde o jogo será disputado. A delegação santista
embarca amanhã.
Como estímulo à ideia de um time misto existe também o fato de
que o Brasileiro -no qual o Santos ocupa a 17ª colocação- ainda
está no princípio e é uma competição em que são maiores as chances de recuperação.
"Se tiver de tirar [algum jogador] e correr algum risco, essa é
uma decisão para ser tomada no
Brasileiro, que ainda tem muitos
jogos, e não na Libertadores", declarou Luxemburgo.
Entre os titulares, o único desfalque certo dos santistas no clássico é o lateral-direito Paulo César, suspenso. Caso decida não
poupar jogadores, o treinador
tem duas opções para preencher
a lacuna. Uma é escalar o reserva
imediato da posição, Marco Aurélio, que entrou no segundo
tempo do primeiro jogo contra o
Once Caldas, na Vila Belmiro, um
empate em 1 a 1. A outra é deslocar o meia Elano para o setor.
O volante Preto Casagrande, reserva que tem entrado em quase
todos os jogos, é outro que não
poderá atuar -está suspenso.
Colaborou Victor Ramos, da Agência Folha
NA TV - Globo (somente
para SP) e Record (somente
para São Paulo), ao vivo, às 16h
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