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Mudança deve povoar garrafão
DA REPORTAGEM LOCAL
A bola diminuta deve fazer a rodada de hoje ter uma média de
pontos mais baixa do que a esperada. Essa é a opinião de Borracha, treinador do São Caetano.
"Creio que todas as equipes vão
congestionar o garrafão, para
obrigar as jogadoras adversárias a
arremessar de longe", analisa ele.
"Como ninguém teve tempo
para treinar com a nova bola, a
tendência é que os ataques diminuam a eficiência. Nos primeiros
15 dias vai acontecer isso", prevê.
O treinador admite que usará
marcação por zona, para obrigar
o Ourinhos, seu rival na estréia, a
fazer mais tentativas de longe.
"Todo mundo vai fazer isso."
A queda ofensiva, contudo, deve ser revertida em pouco tempo.
"A estréia é mais complicada.
As equipes normalmente erram
mais por causa da ansiedade e da
falta de ritmo. A nova bola vai
complicar ainda mais isso. Mas, a
partir do momento em que as jogadoras se acostumarem, os placares vão aumentar", analisa Paulo Bassul, técnico do Americana.
Há quem nem arrisca prognóstico para a rodada inicial. "A nova
bola é muito leve e bem menor do
que a anterior. Vamos ver como
vai ser", afirma Vilma Bernardes,
técnica do São Paulo-Guaru.
A maioria das atletas ouvidas
pela Folha aprovou a alteração.
"Tenho mais segurança para
dominar a bola. Dá para controlá-la com uma só mão. Para uma armadora isso é fundamental",
aponta Vanessa Gattei, que exerce
a função no Uberaba.
(ALF)
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