|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FUTEBOL
Como o Fluminense, todos os times das quartas no Brasileiro levam desvantagem no retrospecto contra o do ABC
São Caetano inicia no Rio mata-mata contra "fregueses"
PAULO COBOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Se retrospecto valer, o São Caetano, que hoje, às 16h, no Maracanã, enfrenta o Fluminense na
abertura das quartas-de-final do
Brasileiro-2002, pode pensar em
preparar a festa do título nacional.
Na sua trajetória de três anos na
elite da bola do país, o clube do
ABC amealhou uma coleção de
"fregueses", incluindo os outros
sete pretendentes ao troféu.
Ao todo, o São Caetano jogou 19
vezes por Brasileiros contra os sete times que restam no seu caminho para quebrar a sina de eterno
vice-campeão. Nesses duelos,
venceu 14, empatou quatro e perdeu apenas uma mísera vez -para o Atlético-MG, na fase de classificação da edição atual.
Corinthians, Juventude e Santos
perderam duas vezes cada um para o time de camisa azul nos Nacionais. O Grêmio apanhou três
vezes e conseguiu um empate. O
São Paulo empatou uma e perdeu
outra, por 3 a 0. Único a conseguir
uma vitória, o Atlético-MG, entretanto, foi derrotado em duas
outras oportunidades.
E foi o Fluminense, primeiro
obstáculo nas finais de 2002, que
teve o amargo sabor de abrir a lista de fregueses do São Caetano.
Em 2000, na primeira rodada
dos mata-matas da Copa João
Havelange, os cariocas enfrentaram um então desconhecido time
da região metropolitana de São
Paulo que passou a ser sua pedra
no sapato desde então.
Contabilizando partidas pelo
Brasileiro, foram duas derrotas e
dois empates. Além disso, com
um gol nos acréscimos, o São
Caetano eliminou o Fluminense
no último Torneio Rio-São Paulo.
"Tabu existe para ser quebrado", afirma o atacante Roni, do
clube carioca, prevendo uma melhor sorte hoje para seu clube, assim como o treinador Renato
Gaúcho, que declara que "tudo
tem uma primeira vez".
Com tanta vantagem no confronto direto com os concorrentes, o São Caetano já não se vê
mais como a zebra de 2000.
"Hoje a situação é diferente. O
São Caetano é respeitado", afirma
o volante Claudecir.
Para o atacante Adhemar, autor
do gol que tirou o Fluminense da
disputa do título da Copa JH, a situação atual pode ser até prejudicial. "Em 2000, eles não nos respeitavam, e isso facilitou nosso
trabalho" diz o jogador, temendo
que agora seu time não tenha as
mesmas facilidades de antes.
O técnico Mário Sérgio só vai divulgar o time que enfrenta os cariocas no vestiário do Maracanã.
A tendência é que ele jogue com
três volantes. Se resolver por uma
marcação individual sobre Romário, o zagueiro Dininho deve
ser responsável por ela.
Para o treinador, a vantagem de
jogar por dois empates, obtida
com a segunda melhor campanha
na competição, pode virar pó hoje
em caso de derrota por um placar
dilatado. Segundo Mário Sérgio,
se isso ocorrer, a possibilidade de
reversão do quadro no estádio
Anacleto Campanella é pequena.
Colaborou a Sucursal do Rio
NA TV - Sportv (só para
Santos), ao vivo, às 16h
Texto Anterior: Mancini é maior esperança atleticana Próximo Texto: Flu aposta em Maracanã cheio Índice
|