A seleção vai disputar a decisão da 6ª Copa do Mundo, no domingo, em Solna, trajando o seu uniforme número dois, de cor predominantemente azul.
A resolução foi tomada ontem, por meio de sorteio, pela Fifa. Ocorre que a camisa principal da Suécia, adversária do escrete na final, é amarela, exatamente igual à brasileira.
Foi vestindo amarelo que o Brasil arrasou seus rivais no campeonato do mundo e, em cinco partidas, venceu quatro, sofrendo apenas dois gols.
A CBD, por meio de seu diretor de assuntos internacionais, Luiz Murgel, encaminhou um protesto formal à organização do Mundial pelo fato de não haver nenhum representante brasileiro no ato do sorteio.
Os jogadores que participaram da vitória de 5 a 2 sobre a França, ontem, desfrutaram o dia de folga. Muitos se divertiram jogando tênis de mesa na concentração, em Hindas. A comissão técnica preferiu não liberar os atletas para o tradicional passeio em Gotemburgo.
Uma chuva de telegramas inundou o Tourist Hotel. "Se esse time for campeão, não haverá espaço para pregá-los na parede", disse um funcionário sobre a correspondência, que não pára de chegar.
No aspecto médico, existe preocupação com relação à condição do atacante Vavá, figura fundamental na classificação brasileira -ele abriu o caminho do triunfo na semifinal.
O avançado vascaíno voltou a sentir as fortes dores no tornozelo que já o tinham impedido de enfrentar País de Gales nas quartas-de-final do torneio.
Será a primeira vez que europeus e sul-americanos se enfrentam em busca da cobiçada Taça Jules Rimet. Até hoje, o velho continente possui três títulos (dois da Itália e um da Alemanha), enquanto o nosso tem dois (ambos do Uruguai).


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