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Times seguem "professores"
DA REPORTAGEM LOCAL
Um ex-zagueiro que treina o time com a defesa mais eficiente do
Campeonato Brasileiro. Um atacante que comanda a equipe mais
goleadora do torneio. Um meia
que dirige hoje o clube com a
marcação mais forte do Nacional-2002 e criativo no ataque.
À frente de três das melhores
equipes do início do mais importante campeonato do país, Ricardo Gomes, Robertinho e Bonamigo fazem seus times jogarem com
as características que marcaram
suas carreiras dos tempos em que
se destacavam como jogadores.
Zagueiro titular da seleção brasileira na Copa de 90, na Itália, Ricardo Gomes transformou o modesto Juventude no time com a
defesa mais intransponível do
Brasileiro-2002.
Em quatro partidas, a equipe
gaúcha sofreu apenas um gol.
"O Juventude realiza uma marcação muito forte", elogia Oswaldo Oliveira, treinador do São Paulo, que, depois de três vitórias seguidas, foi derrotado, em casa, pelo time de Caxias do Sul.
No caso de Robertinho, que foi
ponta-direita da seleção com Telê
Santana no comando, no início
dos anos 80, o Fluminense pegou
a vocação ofensiva.
Com Romário inspirado e ajudado por meias ofensivos e Magno Alves, os cariocas já marcaram
nove gols, feito não igualado por
nenhum concorrente nas quatro
rodadas iniciais do Brasileiro.
Força
Já o Coritiba repete muito do
que foi Paulo Bonamigo como jogador do Grêmio.
Quando defendia o time gaúcho, ele foi um dos primeiros
meias do país a reunir força tanto
na defesa quanto no ataque.
O time paranaense é o que mais
"morde". Segundo o Datafolha, a
equipe tem média de 167 desarmes por jogo.
Segundo colocado no ranking
estatístico, o Santos tem marca
bem mais baixa -154.
Forte na marcação, o Coritiba
também se destaca na criação. O
time aparece entre os oito melhores tanto no ranking de dribles
quanto no de finalizações.
(PC)
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