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Fifa quer juiz profissional em 2006
DO ENVIADO A YOKOHAMA
A Copa Coréia/Japão será a última dos tempos do amadorismo
para a arbitragem. Em 2006, na
Alemanha, o objetivo da Fifa é
que os árbitros do próximo Mundial já sejam profissionais. Em outras palavras, que vivam de apitar
e não dependam financeiramente
de atividades paralelas.
Segundo Werner Helsen, professor da Universidade Católica
de Leuven, na Bélgica, e responsável pelo treinamento dos juízes na
Copa-2002, a profissionalização
da arbitragem faz parte da plataforma dos candidatos à presidência da Fifa -o suíço Joseph Blatter, que tenta reeleição, e o camaronês Issa Hayatou, da oposição.
Na Europa, o fato de os juízes já
estarem usando a camisa para
conseguir patrocínio e estarem
participando de campanhas publicitárias nos veículos de comunicação ajuda, diz Helsen.
Em continentes mais pobres, no
entanto, o processo será mais lento, acredita ele.
Os árbitros escalados para trabalhar na Coréia e no Japão têm
as mais diversas profissões. Mourad Daami, que é da Tunísia, por
exemplo, é comerciante, o marroquino Mohamed Guezzaz, professor de história e geografia, e
Saad Mane, do Kuait, militar.
Para profissionalizar a arbitragem, a idéia da Fifa é que as federações ou as ligas que organizam
os campeonatos nacionais ou
continentais contratem juízes como funcionários, pagando-lhes
salário mensal, de acordo com
sua importância profissional, independentemente do número de
jogos que eles apitem.
(JCA)
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