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Semifinal testa garra dos brasileiros
DOS ENVIADOS A SAITAMA
A seleção brasileira mais aguerrida da história, definição do técnico Luiz Felipe Scolari para a
equipe nacional que disputa a Copa na Ásia, tem hoje seu principal
teste de garra e disposição.
A Turquia promete muita luta,
especialmente por ter perdido a
primeira partida para o Brasil por
2 a 1 com um gol de pênalti, que
não existiu, nos minutos finais.
O técnico turco Senol Gunes
chegou a provocar a seleção brasileira dizendo que vencerá a equipe de Scolari devido à grande
vontade de seus atletas em vingar
a derrota da primeira fase.
""Quem tem boca fala o que quer
e às vezes ouve o que não quer.
Depois do jogo a gente manda o
recado", declarou o atacante Edílson, que poderá começar a partida de hoje como titular.
"Eles estão querendo apenas
provocar, criar clima ruim. A gente só precisa entrar em campo e
jogar futebol", disse Juninho, outro que pode iniciar a partida.
Os jogadores brasileiros compraram o discurso de Scolari e
afirmam estar com um espírito de
luta incomum para a seleção.
"Força de vontade o Brasil teve
de sobra nos jogos da Copa.
Aprendemos a igualar no físico.
Se fizermos isso, na técnica o Brasil leva vantagem", falou Juninho.
A expulsão de dois jogadores
turcos na estréia e a simulação de
Rivaldo -caiu no chão com as
mãos no rosto após ter sido atingido por uma bolada na perna-
tornam o jogo nervoso.
Américo Faria, administrador
da seleção nacional, também exaltou a força do grupo.
"O Scolari foi muito feliz nos jogadores que escolheu para a Copa. Não vou comparar grupos e
dizer que esta é a seleção mais
aguerrida. Mas eles mostraram
contra uma Inglaterra, com dez
homens, uma grande disposição.
O Brasil sempre teve muita técnica. Scolari aliou a isso a força."
Na opinião de Faria, não há estrelas no time. ""Em cada jogo da
Copa é um atleta que se destaca
mais. A estrela é a seleção."
Os jogadores, a maioria unida
também no discurso contra o favoritismo, dizem que a Turquia
está em ascensão na competição e
que será um adversário perigoso.
"Aquela primeira partida não
serve de parâmetro para mais nada. Eles melhoraram muito na
Copa", disse o goleiro Marcos.
"Não somos favoritos contra a
Turquia. Aprendemos com a derrota de 1998", declarou o lateral
Cafu.
(FV, FM, JAB, RBU E SR)
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