DA REPORTAGEM LOCAL

Há vários anos, a Turquia busca, sem sucesso, aderir à União Européia (UE), bloco que já reúne 15 países do continente.
Inúmeros fatores contribuem para a falta de empenho dos dirigentes dos países da UE no que se refere ao caso da Turquia. Entre eles destacam-se o litígio turco com a Grécia em relação a Chipre, a posição geográfica da Turquia e o tráfico de drogas.
Para os turcos, Chipre deverá ser um Estado federal, em que as duas comunidades gozarão de autonomia. E o governo federal deverá ter poder limitado. Isso não é aceito pelos gregos, que querem, entre outras coisas, um governo centralizado. Hoje o controle político da ilha é dividido entre Atenas e Ancara.
Geograficamente, a entrada da Turquia na UE é um problema porque, nesse caso, as fronteiras da união se estenderiam até o Oriente Médio e o Cáucaso. Ora, entre Israel e o Afeganistão, há uma enorme área de conflitos.
Além disso, a Turquia funciona como base para a transformação da heroína vinda do Oriente, principalmente do Afeganistão, antes de ser enviada à Europa pela "rota dos Bálcãs".


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