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Painel FC
RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br
Ninguém viu a cor
Ganhou tom misterioso no Corinthians uma dívida
que a Gaviões da Fiel tinha com o clube e que não existe mais. Só que ninguém assume ter recebido os R$ 65
mil referentes à venda de ingressos. O ex-presidente
Alberto Dualib confirma o débito, contraído pela torcida em sua gestão. Alega que não recebeu um centavo. A dívida aparecia no balancete do clube de agosto.
A atual diretoria responde que havia bagunça nas
contas e que o pagamento não foi registrado pelos antecessores. A organizada nega a existência do débito.
Carnaval. A oposição corintiana não está preocupada
só com o dinheiro. Reclama
da intimidade dos torcedores
com o presidente Andres Sanchez e o vice Raul Corrêa, um
dos fundadores da Gaviões.
Torpedo. O movimento
"Fora Dualib", que tem membros da Gaviões, está com telefones de gente do Conselho
de Ética do clube. Vai pressioná-los pela expulsão de Alberto Dualib e de Nesi Curi.
Livro aberto. Em curso da
FPF para formar dirigentes,
fez sucesso o projeto do novo
Parque Antarctica. Bruno, filho de Roberto Frizzo, opositor palmeirense, levou detalhes do plano apresentado a
conselheiros. Há uma cláusula de confidencialidade.
Paraíso fiscal. Na contramão da ordem do STJD, a federação gaúcha registra atletas de clubes que não repassam 1% do contrato à Federação das Associações dos Atletas Profissionais. A contribuição é prevista por lei.
Cabeça-feita. O são-paulino Muricy Ramalho falou em
público da proposta do Qatar,
revelada pela coluna, após ser
aconselhado por amigos. Dizem que ele deixará de ganhar
dinheiro e ainda poderá ser
demitido na próxima crise.
Carteira assinada. Sem
dinheiro para pagar dívidas
trabalhistas, a Portuguesa
oferece a jogadores que ganharam ação na Justiça um
novo contrato. Quem aceita
fica pouco tempo no Canindé
e é emprestado.
Chorão. Cuca deixou uma
impressão negativa na Vila
Belmiro durante a entrevista
após a derrota para o Goiás.
Os santistas esperavam uma
reação mais dura do treinador em relação aos jogadores.
Desfeita. O técnico do Santos diz que não vai cumprimentar o da Portuguesa, Vagner Benazzi, hoje. Eles eram
amigos, mas se desentenderam no embate entre Botafogo e Lusa pela Copa do Brasil.
Novo Luxa. Marco Chedid, presidente do Bragantino, alardeia que o técnico do
time, Marcelo Veiga, lembra
muito Vanderlei Luxemburgo
quando passou por Bragança.
Tequila. Nadadores que
vão ao Mundial de Monterrey
sentiram na pele como está
mais difícil para os brasileiros
obterem visto para o México.
Não conseguiram sozinhos.
Tiveram de ir ao Rio, sede da
confederação, que fez lobby
com o governo mexicano.
Colaboraram MARIANA LAJOLO e RICARDO VIEL, da Reportagem Local
Dividida
"Afirmações deselegantes e maldosas sobre esta
presidência, que optou por zelar pelo clube e
trabalhar em vez de proferir bravatas"
De AFFONSO DELLA MONICA, presidente do Palmeiras, sobre dirigentes dizerem que ele não sabia dos salários atrasados e de outros temas
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