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Corinthians já conta com R$ 1,7 mi por venda de Jô
DA REPORTAGEM LOCAL
Enfim uma negociação feita
pela MSI durante a parceria
com o Corinthians pode render
algum benefício ao clube.
A transferência do atacante
Jô do CSKA, da Rússia, para o
inglês Manchester City, renderá cerca de R$ 1,78 milhão ao
clube do Parque São Jorge.
O dinheiro, no entanto, não
ficará disponível para investir
em novas contratações, segundo o vice de finanças corintiano. Raul Corrêa da Silva aponta
outro destino para a quantia.
"É um dinheiro que vai direto
para pagar dívidas. Qualquer
caixa que se faça, o caminho é
esse", afirma dirigente.
O valor não estava nas planilhas de receita do Corinthians,
que alega precisar arrecadar
mais de R$ 30 milhões até o fim
do ano para fechar as contas.
O valor é referente ao percentual proporcional como clube formador do atleta.
O percentual da negociação
pago aos clubes formadores é
de 5%, mas, de acordo com a legislação vigente, ele deve ser rateado por todos os times em
que o atleta atuou dos 16 aos 21
anos. No caso do Corinthians
em relação a Jô, o clube tem direito a cerca de 3,5%.
Como o time inglês aceitou
pagar os 19 milhões de libras
(perto de R$ 60 milhões) à
equipe russa, o valor que cabe
aos corintianos totaliza aproximadamente R$ 2,1 milhões.
Mas dessa quantia o clube
paulista ainda precisará descontar 15% (R$ 315 mil) de honorários para a firma de advocacia que ajuda o clube no processo de recebimento.
O clube poderia ter recebido
mais 10% do valor da transação,
mas vendeu a parte dos direitos
que tinha sobre o jogador para
um grupo de empresários, há
cerca de 60 dias.
Apesar de Jô ter sido vendido
do Corinthians para o CSKA
pela MSI -parte dos direitos
de todo atleta revelado pelo
clube durante a parceria ficava
com a investidora-, a atual diretoria espera não ter problemas para receber o dinheiro pela transferência do atacante da
equipe russa para o "City".
Ao contrário do que aconteceu com a venda de Carlos Alberto para o Werder Bremen,
cujos 4 milhões ainda não
chegaram aos cofres do clube.
Os alemães alegam não saber
para quem devem pagar, por
causa do vínculo do atleta com
a MSI, o que causou disputa judicial no caso.
"Acho que não teremos esse
problema de novo. A situação é
diferente. Agora, receberemos
apenas como clube formador",
afirma o vice jurídico do Corinthians, Sérgio Alvarenga.
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