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"Parecia vôlei", diz Luxemburgo
FLÁVIO ILHA
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O treinador palmeirense
Vanderlei Luxemburgo também creditou o empate de
ontem às más condições do
campo e comparou o confronto a uma partida de basquete ou de vôlei, em razão
do excesso de jogadas aéreas.
"O jogo ficou feio. Parecia
vôlei ou basquete de tanta
bola alta que teve", disse.
Mesmo assim, Luxemburgo
disse ter gostado do rendimento da equipe.
"Deixamos de fechar a área
em alguns momentos, mas o
sistema defensivo como um
todo esteve bem", afirmou.
Assim como fizera diante
do Santos, no meio da semana, ele utilizou três zagueiros. Maurício levou o terceiro amarelo e não enfrentará
o Flamengo na quarta-feira.
Segundo Luxemburgo, o
meio de campo é que não
conseguiu jogar e, com isso,
não abasteceu o ataque.
Denílson, que entrou no
segundo tempo, foi outro a
reclamar do aguaceiro.
"As condições do campo
prejudicaram o Palmeiras,
que joga com a bola no chão."
"Ficou muito difícil carregar o jogo e fazer passes",
concordou Kléber.
"Tinha que surpreender
mais, mas ficou complicado
com esse campo", disse o
meia Diego Souza, vaiado pela torcida local a cada toque
na bola. No ano passado, ele
defendia as cores do Grêmio.
Fugindo do discurso geral
da equipe, o goleiro Marcos
afirmou que o Palmeiras não
soube segurar o jogo após
abrir o placar e reclamou da
zaga -no primeiro tempo, o
Grêmio acertou duas bolas
na trave; no gol de empate,
Anderson Pico estava sozinho na pequena área. "Não
podia ter um jogador sobrando", disse, na saída de campo.
Do outro lado, o tom das
declarações foi o mesmo. O
técnico do Grêmio, Celso
Roth, fez coro com os jogadores e o treinador adversários.
"Tecnicamente, o espetáculo
ficou muito prejudicado",
afirmou. E completou: "O resultado [para o Grêmio, em
casa] foi negativo".
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