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Às moscas, Vila Olímpica abre apenas para estrelas chinesas
Ausência de estrangeiros na cerimônia de abertura do local chamou a atenção
ADALBERTO LEISTER FILHO
ENVIADO ESPECIAL A PEQUIM
Com cerimônia de hasteamento da bandeira chinesa,
presença de estrelas da delegação anfitriã, como Yao Ming
(basquete) e Liu Xiang (atletismo) e discurso de cartola, foi
aberta oficialmente ontem a
Vila Olímpica de Pequim.
"Queremos dar as boas-vindas a todos", discursou animadamente Chen Zhili, prefeita
da Vila, diante de uma platéia
formada somente por chineses
-o que mais chamava a atenção era a ausência de delegações estrangeiras.
Ontem, ao menos duas, Polônia e Cuba, chegaram à Vila.
Nas varandas dos prédios, já
era possível ver bandeiras de
Bélgica, Rússia e República
Tcheca, mas a circulação de
atletas pela zona internacional
praticamente não existia.
Nesse pedaço da Vila, em que
é permitida a presença de jornalistas, há também correio,
banca de revistas, mercado,
centro de troca de pins -mania
entre atletas- e floricultura.
Com área menor do que a zona internacional de Atenas-04,
a Vila de Pequim tem como
grande trunfo sua localização.
A pé, é possível cumprir em
20 minutos o percurso até o Ninho de Pássaro e o Cubo D'Água, as duas principais jóias arquitetônicas da Olimpíada.
O local irá abrigar cerca de 16
mil pessoas entre competidores, técnicos e demais membros do estafe dos países em 42
prédios. O restaurante tem capacidade de servir 5.000 refeições simultaneamente e ficará
aberto 24 horas por dia durante
o período de competição.
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