|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ouvidor da CBF começa tour pelos estádios
DIOGO PINHEIRO
DA FOLHA CAMPINAS
O ouvidor do Brasileiro, Carlos
Alberto Torres, inicia hoje, em
Campinas, uma série de visitas
aos estádios do país, para acompanhar a execução e a implementação do Estatuto do Torcedor.
O local não foi escolhido por
acaso. "Escolhi o estádio do Guarani porque recebi várias reclamações sobre o tratamento para
os visitantes", disse Torres.
Na partida entre o time de Campinas e Santos, no último dia 7,
pelo menos 3.000 santistas, segundo a PM, não conseguiram
entrar no estádio por falta de ingressos. Alguns ainda foram obrigados a tirar a camisa do clube para assistir ao jogo no espaço reservado para a torcida do Guarani.
"O Guarani cumpre o regulamento e destina 5.000 ingressos
para a torcida adversária. Essa é a
cota e acabou", disse o presidente
do clube, José Luiz Lourencetti.
O regulamento prevê que 10%
da capacidade do estádio seja destinada aos visitantes. A capacidade do Brinco é de 38.770 lugares.
"Vou fazer um relatório e encaminhar à CBF. A idéia é que, em
jogos como esse [Guarani x São
Paulo], mais ingressos sejam destinados para o time visitante",
afirmou Torres.
Desde que assumiu a função de
ouvidor, Torres tem recebido
uma média de 80 e-mails por dia
e acompanhou cinco jogos no
Rio. Além de protestarem contra
as acomodações, os torcedores
reclamam de juízes, do presidente do STJD (Luiz Zveiter), do presidente da CBF, Ricardo Teixeira,
e do regulamento do Brasileiro.
"Respondo a todos os e-mails.
O Estatuto do Torcedor traz essa
alternativa para os torcedores,
mas eu não vou fiscalizar cadeira
por cadeira e banheiro por banheiro. Encaminho as reclamações para a CBF", disse Torres.
Texto Anterior: Após multa, Guarani faz mistério Próximo Texto: A rodada: Vitória pega o pior vistante Índice
|