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"Barbosa quer ficar até morrer"
DO ENVIADO A ATENAS
Apesar de fracassar nas últimas
duas últimas competições de peso, o presidente da Confederação
Brasileira de Basquete, Gerasime
Bozikis, o Grego, avisou que a comissão técnica da seleção será
mantida. "Sei que o [Antonio
Carlos] Barbosa quer ser treinador do Brasil até morrer. No futuro, ele será o supervisor da seleção. O caminho natural é ele dar
lugar para o Paulo Bassul [assistente da seleção]. Mas isso vai
acontecer com o tempo. Não é
por causa de um quarto lugar
aqui que vamos mudar tudo."
No Mundial de 2002, a seleção,
candidata ao pódio, acabou em
sétimo lugar. Desde que ascendeu
à elite, com o título mundial de
1994, é a primeira vez que o país
fecha um ciclo olímpico sem pódio nos dois principais torneios.
O revés na China, em 2002, obrigou o Brasil a conquistar o título
do Pré-Olímpico, no ano passado,
para garantir a vaga olímpica.
Na época, Barbosa reclamou do
pouco tempo que teve para treinar a equipe. Janeth se apresentou
às vésperas do torneio, e o treinador sofreu com os desfalques da
ala Micaela e da armadora Helen,
que se machucaram.
Para Atenas-04, ele teve dois
meses para preparar a equipe. Algumas atletas abriram mão de
propostas vantajosas da Europa
ou da WNBA para treinar.
Agora, mesmo após o fracasso,
Grego afirma: "Estamos satisfeitos com o trabalho da atual comissão técnica, que foi bem-feito.
Ela não será mudada".(ALF)
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