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Vitória de rival alivia santistas
FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
Para voltar a vencer, após dois
empates consecutivos, e se manter entre os oito primeiros colocados do Brasileiro, o Santos conta
com dois fatores hoje.
O primeiro é o fato de jogar em
casa -na Vila Belmiro, obteve
81% dos pontos disputados.
Quando atua no campo do adversário, encontra mais problemas
-no atual torneio, só venceu
uma vez fora de casa, partida em
São Januário, contra o Vasco.
Na Vila, o time costuma imprimir um ritmo veloz e marcar sob
pressão no campo adversário.
O segundo fator que dá mais
confiança aos santistas é o alívio
por enfrentar um adversário menos pressionado pela necessidade
de ganhar. Na avaliação dos atletas e dos dirigentes do clube da
Vila, o jogo poderia ser mais difícil se o Palmeiras não tivesse interrompido o jejum de vitórias no
Nacional contra o Paysandu.
"A gente estava torcendo para
eles ganharem [na quinta] porque assim virão para cá sem aquele peso", afirmou o diretor de futebol Francisco Lopes.
A vitória palmeirense teria diminuído a responsabilidade do
próprio Santos. No caso de uma
eventual derrota, o time não ficaria com a pecha de ter reabilitado
o adversário. Quem o reabilitou,
afinal, foi o clube paraense.
"Foi boa [a vitória do Palmeiras], porque tirou um pouco da
pressão que tinha em cima da
gente, e eles deverão sair mais para o jogo. Se tivessem empatado
ou perdido, certamente viriam
mais fechadinhos", analisou o volante e capitão Paulo Almeida.
A novidade do time da casa hoje deverá ser a reaparição do meia
Robert na equipe titular. Ele é o
principal candidato a ocupar o
lugar de Diego, 17, que recebeu o
terceiro cartão amarelo.
"Aos poucos, estou retomando
meu futebol e entrando no ritmo
do time. Tenho treinado normalmente, mas a gente sempre carece de jogo", afirmou Robert.
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