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Contestador, Paixão é elogiado
DOS ENVIADOS A YOKOHAMA
Dos quatro homens de confiança de Scolari na comissão técnica,
Paulo César Paixão de Araújo, 51,
é o que mais destoa do grupo.
Principalmente pelo fato de ser o
mais falador de todos e o único
que não evita entrevistas.
Para se aproximar do atual treinador da seleção, o carioca Paixão
teve de se distanciar do Rio. No
início da década de 90, foi trabalhar no Grêmio com Sérgio Cosme. Quando Scolari assumiu o
clube gaúcho pela segunda vez,
encontrou Paixão e começou a
admirar o seu trabalho. A ponto
de levá-lo para o Palmeiras em 97.
Com posições firmes -é o único da "tropa de choque" a contestar Scolari-, Paixão abandonou
o técnico em 99, pouco antes de
ele ir ao Cruzeiro. Quando Scolari
se transferiu para o clube mineiro,
levou seu sobrinho Darlan
Schneider para o cargo.
Muitos interpretaram a separação como um rompimento entre
os dois, mas, ao assumir a seleção,
o técnico não hesitou em convidar Paixão para participar de sua
segunda Copa seguida.
Agora, Scolari não se cansa em
elogiar a preparação física do Brasil.
(FV, FM, JAB, PC E SR)
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