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Pracidelli é guru do goleiro Marcos
DOS ENVIADOS A YOKOHAMA
Quando o Brasil bateu a Turquia e se classificou para a final da
Copa, Marcos se ajoelhou embaixo das traves e abriu os braços.
Enquanto o goleiro fazia a oração, o paulistano Antônio Carlos
Pracidelli, 35, treinador de goleiros da seleção brasileira, se aproximou e reverenciou seu pupilo,
erguendo e baixando os braços.
O ritual consagrava as horas de
treino em que os dois continuavam trabalhando, quando o resto
do time já estava no vestiário.
Os três goleiros do Brasil foram
escolhidos em conjunto por Scolari e Pracidelli. O treinador ouve
com cuidado todas as impressões
de seu treinador de goleiros.
Marcos é xodó dos dois. Mostrou-se bom embaixo dos paus
entre 1998 e 2000, quando os três
trabalhavam no Palmeiras.
Antes disso, Pracidelli também
vestiu a camisa 1. Iniciou a carreira no Nacional-SP e defendeu ainda XV de Jaú, Juventus, Atlético-PR, Pinheiros e Santo André.
Nelsinho Baptista o transformou em auxiliar de treinador de
goleiros no Palmeiras. Em 93, virou titular do cargo, que ocupou
até 2001, quando se transferiu para o Santos.
(FV, FM, JAB, PC E SR)
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