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SÉRIE C
STJD pode invalidar resultado por causa de suposto acordo
DA REPORTAGEM LOCAL
O empate em 0 a 0 entre
Toledo e Marcílio Dias, no
último domingo, válido pela
última rodada da primeira
fase do Brasileiro da Série C,
pode paralisar o Grupo 24 da
próxima etapa do torneio.
Ontem, o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt,
disse que encaminhará hoje
requerimento pedindo a
anulação do jogo ocorrido,
que classificou os dois times.
O duelo, realizado em Toledo (PR), era o único em que
o empate levaria ambas as
equipes para a segunda fase
do campeonato, que tem início previsto para o sábado.
Ao final da partida, o volante Rafinha, do Toledo,
afirmou que o resultado havia sido combinado entre os
jogadores das duas equipes.
No mesmo dia, o presidente do Marcílio Dias, Marlon
Bendini, afirmou ter conhecido o presidente do Toledo,
Irno Picinini, na véspera do
confronto e reclamou da
pressão da torcida da casa ao
perceber que os atletas estavam satisfeitos com o 0 a 0.
"Alguns torcedores talvez
não entendam como se faz
bastidor no futebol e ficaram
criticando, xingando. Os dois
clubes jogaram pra ganhar
até os 30 minutos. Depois,
não tinha necessidade de
ninguém se matar."
Schmitt diz que é prematuro apontar culpados. "Vamos investigar quem são os
responsáveis pelo suposto
acordo", explicou.
"Você tem uma estrutura
fora do campo. Gasta o ano
todo e o torcedor tem que
respeitar. Isso é normal no
futebol. Quero deixar bem
claro que o acordo foi dentro
do campo", disse Bendini.
No outro jogo do grupo, o
Inter de Santa Maria venceu
o Engenheiro Beltrão por 3 a
2 e eliminou o rival. À Folha
o presidente do Inter revelou que a própria torcida da
casa, ao ouvir pelo rádio que
o outro jogo estava 0 a 0, começou a gritar para deixarem o rival vencer, mas que o
time não aceitou o pedido.
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