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Pivô Érika tem lesão agravada e é cortada
DO ENVIADO A PEQUIM
A seleção feminina de basquete perdeu ontem um de
seus trunfos para a disputa dos
Jogos de Pequim, em agosto.
A pivô Érika, 26, foi cortada
por lesão, deixando o técnico
Paulo Bassul com poucas opções para enfrentar equipes altas, como Rússia e Austrália, rivais na primeira fase dos Jogos.
"Lamento a ausência dela
porque perdemos uma jogadora-chave dentro do nosso esquema tático", afirmou o treinador, que escalou Grazi, 25,
para substituí-la, fechando o
grupo para o torneio olímpico.
Érika se recuperava de uma
fratura por estresse na perna
direita. No domingo, atuou pelo Atlanta na derrota para o
New York, pela WNBA.
Em pouco mais de 31 minutos em quadra, fez nove pontos
e pegou 11 rebotes. Depois do
confronto, porém, voltou a sentir fortes dores na perna.
É o segundo desfalque sério
sofrido pelo time brasileiro e,
coincidentemente, vindo do
Atlanta. A ala Iziane, cortada
por indisciplina ao se recusar a
entrar em quadra no Pré-Olímpico, foi a primeira ausência.
É a segunda vez seguida que
Érika desfalca a seleção em
uma competição importante.
No Mundial de 2006, disputado em São Paulo, a pivô atuou
pouco devido a uma torção no
tornozelo. Sem Érika, as opções
do treinador para o setor ficaram reduzidas a Kelly e Grazi.
Mais experiente, Kelly, de
1,92 m, provável titular, enfrenta falta de ritmo de jogo, já que
vinha atuando pouco pelo Seattle, seu time na WNBA.
Grazi, sua substituta, de 1,91
m, ainda não deslanchou na seleção adulta. Teria sido cortada,
caso Érika não tivesse encaminhado pedido de dispensa pelo
seu empresário, Fábio Jardine.
"Temos que buscar a melhor
forma de montar a equipe para
a Olimpíada. A Grazi é quem está mais adaptada ao nosso sistema", declarou Bassul na Austrália, onde a equipe se prepara
e perdeu amistoso para as donas da casa anteontem.
(ADALBERTO LEISTER FILHO)
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