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turismo
Pacote inclui roubadas, gororobas e até ataques
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Nem só de pores-do-sol à beira do lago Titicaca e de goles de
pisco no Chile é feita uma expedição pela América Latina. Como todo viajante sabe, as roubadas fazem parte do pacote.
Carlos Roberto Madalosso,
27, não se esqueceu da gororoba que teve que engolir enquanto velejava por cinco dias
no mar do Caribe, indo de Cartagena, na Colômbia, até Portobelo, no Panamá. "O arroz com
lentilha que prepararam no
primeiro dia foi requentado varias vezes e, no último dia, era
uma pasta verde e fria", conta.
"Além disso, comer a bordo do
veleiro deu ânsia de vômito."
Mas o pior perrengue da viagem quem passou foi seu irmão, Lorenzo. "Ele estava de
moto em uma estrada na Guatemala quando viu um cara
vendendo um esquilo", relata.
"Aí parou para trocar uma
idéia e tirar uma foto do bicho.
Quando tirou a máquina do
bolso, o cara puxou um facão e
ameaçou atacá-lo". Sendo a
venda de animais selvagens
uma atividade proibida, o vendedor se sentiu ameaçado.
Felizmente, a história acabou bem. "O Lorenzo fugiu aos
trancos num ziguezague pelo
meio da estrada", conta.
Luiz Saibenberg Neto, 23, teve sua bagagem roubada no Peru e na Colômbia. Mas, para ele,
os maiores problemas foram
causados por policiais. "A polícia de toda a América do Sul é
muito corrupta", indigna-se.
"Na Argentina, fomos multados por excesso de velocidade
dirigindo a 30 km/h! É claro
que eles queriam suborno."
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