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ACESSO
Particulares também precisam de adaptação
Deficiente auditiva esperou mais de um ano por intérprete
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando entrou em fisioterapia na Universidade Metodista,
em 2005, Fabíola de Oliveira,
23, deficiente auditiva, foi à
coordenação dizer que precisava de um intérprete de Libras
(língua brasileira de sinais),
pois não conseguia ouvir os
professores. Mas foi só após um
ano e meio que ela conseguiu.
"Se ela fala apenas com uma
pessoa, num ambiente fechado,
consegue ouvir e responder",
diz a mãe, Terezinha. "Agora,
em uma sala de aula, ela tem dificuldade, e a faculdade demorou para entender isso."
A instituição organizou fóruns com Fabíola, a mãe e professores para debater a questão. "Ela fala muito bem, precisávamos analisar bem o caso",
afirma Elizabete Costa Renders, assessora pedagógica da
Metodista, sobre a demora para
contratar intérpretes.
Por outro lado, Daniela Bortman, 25, aluna de medicina da
Unitau (Universidade de Taubaté), conta que recebeu todo o
apoio da faculdade para voltar
aos estudos após ter ficado tetraplégica em decorrência de
um acidente de carro, em 2006.
Segundo ela, adaptações que
não existiam foram feitas.
Tatiana Dias, 21, também foi
bem-recebida, na Unip. Há seis
anos, por causa de uma bala
perdida, ela ficou paraplégica.
Entrou em propaganda e marketing neste ano e diz que,
quando pediu um espelho especial no banheiro, foi rapidamente atendida.
Rio de Janeiro
No Estado do Rio, o Crea-RJ
(conselho regional de engenharia e arquitetura) tem atuado
na fiscalização de prédios das
universidades federais. Para isso, firmou um convênio com o
Ministério Público Federal,
que faz recomendações às instituições e estipula um prazo
para se adaptarem.
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