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Formação de intérprete pode ser dada junto
DA REPORTAGEM LOCAL
Algumas instituições
oferecem a graduação em
tradução em conjunto
com a de interpretação.
Mas são áreas distintas.
Esta última forma profissionais aptos a atuar em
dublagem simultânea, como ocorre durante a
transmissão do Oscar na
TV Globo, por exemplo.
Mas podem também trabalhar em conferências no
mundo inteiro, como as da
ONU, que congregam líderes de vários países.
"O tradutor trabalha
com textos, e o intérprete,
com a parte oral", afirma o
professor Reynaldo Pagura, chefe do departamento
de inglês da PUC-SP, onde
é oferecida a graduação
em tradução.
Segundo o MEC (Ministério da Educação), há 19
cursos em que tradução e
interpretação são oferecidas juntas no Brasil. A Metodista e a Uninove, por
exemplo, são duas das instituições que oferecem as
áreas em conjunto.
"Embora durante o curso o aluno desenvolva preferência por uma área, o
embasamento que ele vai
ter nas duas [tradução e
interpretação] é o mesmo", afirma Márcia Fusaro, coordenadora do curso
de tradutor e intérprete da
Uninove. Segundo ela,
quem se identifica mais
com tradução pode escolher fazer estágio nessa
área e vice-versa.
O estágio em qualquer
curso de tradução é obrigatório. Na Uninove, tem
duração de um ano. No
quinto semestre, o aluno
desenvolve um glossário
temático com 300 verbetes. No sexto e último, deve conseguir um estágio
em alguma empresa.
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