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HISTÓRIA
Carreira é muito mais que "decoreba"
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de o magistério ainda
ser o campo de atuação que mais
absorve historiadores, existem
outras áreas de trabalho menos
conhecidas, mas que também oferecem boas oportunidades.
Além de poder trabalhar em arquivos e museus públicos, quem
cursar história poderá fazer pesquisa de memória de preservação
em acervos de empresas privadas.
Em televisão, cinema e teatro, esse
profissional é requisitado para
pesquisar hábitos culturais, como
alimentação, vestuário e mobiliário, de uma época específica.
Mais do que um "curso decoreba", o aluno de história investiga,
interpreta e confronta fatos do
passado e sua influência no presente. Para entender as mudanças
na estrutura política e econômica
a partir do século 18, por exemplo,
é necessário estudar a Revolução
Francesa.
"O bom historiador tem de saber interpretar criticamente os fatos. Para isso faz a correlação certa
entre passado e presente a partir
de documentos, obras e objetos",
disse Oswaldo Coggiona, professor de história contemporânea e
coordenador do núcleo de história econômica da USP.
O estudante pode optar pelo bacharelado ou pela licenciatura. No
segundo caso, estará apto a dar
aulas de história geral ou do Brasil
no ensino fundamental e médio.
Quem escolher a carreira acadêmica tem de se preparar para fazer mestrado ou doutorado.
No vestibular do ano passado, a
concorrência na USP para o curso, que dura quatro anos, foi de
7,8 candidatos por vaga.
Na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a concorrência foi um pouco maior. O vestibular 2000 teve 559 inscritos para as 40 vagas oferecidas para história. A relação candidato/vaga
foi de 13,9.
(FTS)
Salário inicial: R$ 650 para dar 30 horas
de aula no ensino fundamental
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