São Paulo, terça-feira, 26 de setembro de 2000
 
 

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HISTÓRIA

Carreira é muito mais que "decoreba"

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de o magistério ainda ser o campo de atuação que mais absorve historiadores, existem outras áreas de trabalho menos conhecidas, mas que também oferecem boas oportunidades.
Além de poder trabalhar em arquivos e museus públicos, quem cursar história poderá fazer pesquisa de memória de preservação em acervos de empresas privadas. Em televisão, cinema e teatro, esse profissional é requisitado para pesquisar hábitos culturais, como alimentação, vestuário e mobiliário, de uma época específica.
Mais do que um "curso decoreba", o aluno de história investiga, interpreta e confronta fatos do passado e sua influência no presente. Para entender as mudanças na estrutura política e econômica a partir do século 18, por exemplo, é necessário estudar a Revolução Francesa.
"O bom historiador tem de saber interpretar criticamente os fatos. Para isso faz a correlação certa entre passado e presente a partir de documentos, obras e objetos", disse Oswaldo Coggiona, professor de história contemporânea e coordenador do núcleo de história econômica da USP.
O estudante pode optar pelo bacharelado ou pela licenciatura. No segundo caso, estará apto a dar aulas de história geral ou do Brasil no ensino fundamental e médio. Quem escolher a carreira acadêmica tem de se preparar para fazer mestrado ou doutorado.
No vestibular do ano passado, a concorrência na USP para o curso, que dura quatro anos, foi de 7,8 candidatos por vaga.
Na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a concorrência foi um pouco maior. O vestibular 2000 teve 559 inscritos para as 40 vagas oferecidas para história. A relação candidato/vaga foi de 13,9. (FTS)


Salário inicial: R$ 650 para dar 30 horas de aula no ensino fundamental



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