São Paulo, terça-feira, 01 de novembro de 2011 |
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CRÍTICA NOVELA Novela "O Astro" termina com a ressurreição de ícones da teledramaturgia brasileira JAMES CIMINO EDITOR DO UOL NOVELAS Quando a Globo pediu que Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro adaptassem "O Astro", de Janete Clair, tinha como intenção acabar com a oscilação de público às 23h. Era causada pela concorrência, mas também fruto de produções próprias que não conseguiam fidelizar a audiência do horário. Deu certo. Tanto que a Globo já encomendou a Walcyr Carrasco a adaptação de "Gabriela". Influenciados pelas reprises de "Vale Tudo" e "Roque Santeiro", no "Viva", os autores ressuscitaram ícones da teledramaturgia nacional. Resgataram o casal com química sexual, deixado de lado no horário nobre graças à classificação indicativa que não permite certas ousadias. Trouxeram o texto literário e, talvez seu maior êxito, deram espaço ao talento de Regina Duarte, chapado pelas Helenas de Manoel Carlos. Tanto que o último capítulo foi dela. Ao se revelar assassina de Salomão Hayalla (Daniel Filho), imprimou Clô Hayalla à galeria de personagens inesquecíveis, graças ao tom acima do histriônico. O último diálogo de Clô foi simbólico: "Estou pronta para o escárnio da opinião pública". No Twitter, reproduziram a última das caretas de Clô e colocaram no lugar de seus avatares. Um deles aludia ao Coringa de "Batman, o Cavaleiro das Trevas": "Why so serious, Regina?" O ASTRO AVALIAÇÃO ótimo Texto Anterior: Televisão/Outro Canal - Keila Jimenez: Globo deve repetir pior audiência de sua história Próximo Texto: Melhor do dia Índice | Comunicar Erros |
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