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OUTRO LADO
Proprietários condenam prática
Fernanda Abdalla, assessora de imprensa da Daslu, disse à coluna que Eliana Tranchesi, uma das proprietárias
da butique, "sempre pede às
vendedoras para que tratem
todos os clientes de forma
igual, sem distinção". Segundo ela, para a Daslu, "todos os
clientes são especialíssimos"
e suas funcionárias têm instruções das donas para serem
tratados como tal. "Mas sabemos que, infelizmente, não é
sempre que isso acontece",
afirmou Fernanda.
Adriana Lopes, do departamento de marketing de Reinaldo Lourenço, disse que
"ótimo atendimento é o que
Reinaldo mais cobra de sua
equipe de vendas e, em função disso, é muito elogiado
por seus clientes e amigos".
De acordo com Adriana, o estilista -que exige que os vendedores tratem todos na loja
da mesma maneira- ficou
"triste e surpreso" com o fato
relatado pela reportagem.
Beth Gavião, assessora de
imprensa do restaurante O
Leopolldo, afirmou que "não
é prática do restaurante impedir a entrada de nenhuma
pessoa, seja quem for". Disse
também que no estabelecimento não existe "nenhum
tipo de preconceito, nenhuma norma que impeça um
cliente de entrar". Segundo
ela, impedir a entrada de uma
pessoa por estar usando tênis
"foi uma decisão arbitrária da
recepcionista, que foi repreendida". A assessora afirmou ainda que tal fato não irá
se repetir.
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